Apesar das ruínas e da morte,
onde sempre acabou cada ilusão,
a força dos meus sonhos é tão forte,
que de tudo renasce a exaltação
e nunca as minhas mãos ficam vazias.
Sophia de Mello Breyner Andresen
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Sem saber que era o luar
lancei as mãos ao sonho,
ambas, na ambição do
momento.
Único!
Toquei-lhe na pele,
no contorno
do ventre prenhe de leite,
derramado,
a brilhar ao de leve: a Lua era
Sol!
A Lua cheia de Sol
debruçou-se no meu peito
doído, sonhei ontem
Ao acordar abri a janela
e procurei-a no azul.
Era Sol que se via, hoje:
raios-versos dum poema,
brilhante. Por ser dia.
hajota