vieira da silva_la forêt des erreurs_1941 |
Por réstias riscadas
nas entranhas
em emaranhadas
encruzilhadas,
do eu,
separando à força de
mãos
o conhecido do ignoto,
não encontro o âmago de ser.
Por mais que me
insinue e percorra
os labirínticos ocultos
da escuridão,
em mim,
onde dizem haver
início e fim,
não encontro nas
sinapses
uma mensagem que me descanse.
Para retomar o fôlego
volto à luz
que a natureza me deu,
porém, eu,
ao retomar a
procura nos espaços
húmidos vermelhos
quentes
detém-me os movimentos um embaraço
e não encontro o que
sou.
Fico perdido sem
saber o rumo:
a caverna esconde o
finito
e o mundo é grande. O meu; infinito.
hajota
Olá, boa noite.
ResponderEliminarJogo de palavras que tornam maravilhoso o escrito. Gostei.
Um abraço
Alice
~
ResponderEliminar~ ~ ~ ~ Excelente, Poeta amigo! ~ ~ ~ ~
~ ~ A Primavera abençoou-o com elevada inspiração!
~ ~ ~ ~ Dias amenos, felizes e amorosos. ~ ~ ~
~~~~~~~~~~~~Abraço amigo~~~~~~~~~~~~
.
.
. ~ Sugestão. ~
~ ~ ~ ''A caverna esconde o finito
e o mundo é grande. O meu; infinito.'' ~
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Temos que voltar sempre à luz e depois continuar....Mesmo que pareça que se perdeu o rumo ou que se desconhece o "eu"....
ResponderEliminarBrilhante....
Beijos e abraços
Marta
Poeta,
ResponderEliminarSai de ti
No mundo, não é raro
encontrar amparo
em quem também esteja assim
Estranhamente, somos
um somatório de eus
infinitamente solitários
e ... sem rumo
Agostinho,
ResponderEliminarA luz é sempre um remédio para a alma.
Bom Domingo!:))
Mas que lindo poeta! muito apropriada a tela de Vieira da Silva.
ResponderEliminarBjs
Parabéns pela pequenina que nasceu com a Primavera.
ResponderEliminarE a inspiração também é infinita, Agostinho.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
o desassossego do EU (ou do Poeta)
ResponderEliminaruma procura inglória onde a inspiração traz travos de fogo e luz e quiçá nebulosidade e ansiedade.
um belo poema!
:)
Voltar à luz para retomar o fôlego. Muito belo, amigo. "As encruzilhadas do eu" são labirínticas. E tantas vezes nos perdemos dentro de nós como se tivéssemos a vida por um fio e Ariadne não aparecesse...
ResponderEliminarUm beijo.
Sempre à pergunta de infinitos
ResponderEliminarpor vezes tão perto
que nem lhes podemos tocar
Nossa natureza tende a ser plenitude e carência. E a poesia é isso ,
ResponderEliminar_ encanto-me irremediavelmente pelos poetas que delicia-me com a luz escondida na 'caverna',
Bonito Agostinho
"humano, demasiado humano..."
ResponderEliminargostei do poema. lucidez e sensibilidade