segunda-feira, 25 de agosto de 2014

No sótão da minha casa

Imagem obtida na web





No sótão da minha casa
moram robertos de festa
o fio suspende-lhes a sesta
com um simples golpe d’asa
apesar da poeira do tempo.

O perfume emociona a voz
quebrada no sopro da vela
e há um alvoroço de canela
num simples prato de arroz
- a infância agora neste tempo.











hajota

5 comentários:

  1. Adorava ver quando era garoto.
    Na Figueira, com a família, era um must.
    Aquele abraço, votos de boa semana!

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  2. Agostinho,
    Gostei muito deste canto do sótão.
    Tal como o Pedro também gosto de robertos.
    Obrigada pelos seus comentários.
    Boa tarde!:))

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  3. ~
    ~ ~ Interessante e saudoso poema.

    ~ ~ Aparecerão crianças para sacudir o pó desses robertos.

    ~ ~ Em todas as gerações, os petizes adoram histórias acompanhadas de teatrinho de fantoches.

    ~ ~ ~ ~ ~ Abraço. ~ ~ ~ ~ ~

    ~ Ps ~ Há muito tempo que não faz um carinho aos seus leitores...

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  4. por momentos revivi o sótão da casa grande repleta de livros e alguns brinquedos que comigo ganhavam vida.

    era o meu refugio a que eu chama de palácio.

    gostei de recordar após ler o poema.

    :)

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  5. Quando era garota tinha uma nostalgia pelo sótão,( que não tinha) cheio de tralhas, onde poderia descobrir "tesouros" e sonhar aventuras.

    Com este poema regressei a essa nostalgia...

    Bom domingo:)

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