As línguas têm sempre veneno para verter.
Jean Molière
Claude Monet |
Vejo cataratas a catar
a vida alheia nas letras
gordas dos jornais
mais próximas que a
vizinha do andar
Espiolham o lúgubre charco
- facas sangue vinganças
paixões -
vacuidades condenações de meirinhos da
política
Há olhos ávidos almas
penadas
e cépticos em movimento perpétuo
pendular
masturbatório de anos no
mesmo lugar
e outros. Diluídos na
persistência inglória
de prender o nada entre os
dedos em ruína
nem pressentem o mal que os
mina
hajota