Comentei Nós e as Moscas,
do amigo Jaime, assim. De repente,
nem licença pedi.
Vejam o que ele fez.
↙
Ora, Jaime,
Web Summit!
IA!
Deu-me na pinha.
A manada desclassificada
en_ca_mi_nha – se,
mansamente!!!,
para a degola...
Enfim, lentamente…
A fralda humana é
malcheirosa?,
Fatalmente plastificada?
Descartável, portanto.
Por tanto não é nada.
O tanto é um robot!
hajota
http://larajacinto.com/ |
Em Novembro há um fervor secreto
que se instala entre o sol e a sombra
A humidade ressuma do aparente inorgânico
e estala uma trip alucinogénica
Surpreendem-se os olhos cansados de luz
quando a germinação de ácido se faz
na antecipação dos dias minguados
Antes que chegue o solstício esterilizador
a sofreguidão no seu natural multiplica cores
no assalto ao cinzento das meninges
hajota
Brilhante.
ResponderEliminarFiquei feliz por te ter inspirado.
Um abraço e bom fim de semana, caro amigo Agostinho.
Quando se juntam dois Poetas sai mesmo poesia.
ResponderEliminarO poema do JP é critico e reflexivo, e o comentário/poema está muito bem conseguido.
O poema do hajota é mais soft e inspira uma calma entre as mataforas e o cinzentismo de Novembro.
Está também de parabéns a Lara pela excelente foto.
Bom final de semana.
beijinhos
:)
E não é tão simples sentir apenas o Vento...
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
Oi Hajota!
ResponderEliminarFazia bastante tempo que não vinha por aqui, estive um tempo fora da internet mas, agora ando novamente visitando os amigos.
Sincronia perfeita.
Abrçs
Dois trabalhos belíssimos que se complementam muito bem... sobre a manada, da espécie humana, que pouco humanismo pratica... mas já pretende fabricar humanóides... e responde a estímulos descabidos...
ResponderEliminarEstão ambos de parabéns, o Jaime e o Agostinho, que nos deram um fiel retrato... da estranha bicheza, que há em nós... que vive em manada... ainda que cada um, cada vez mais voltado e centrado em si mesmo... também com a ajuda, e o apelo das novas tecnologias...
Web Summit... houve alguém que definiu tal evento, como uma feira, na qual vieram vender pentes a carecas... :-D
Belíssima a imagem!...
Beijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Estes Poetas (meus amigos) estão a ficar cada vez mais requintados, mais complexos... Muito bem!
ResponderEliminarBeijinho
Muito interessante o poema do Jaime,
ResponderEliminardeveras original o comentário do Aqostinho
ao fast food e a tudo o que é
descartável, e anda tão em voga...
Com este Novembro, de sol e sombra sem chuva,
termina em beleza uma espera do solstício
que nunca tarda nem falha,
e assim se vai poetando
em belas palavras a que chamarei:
« boa malha»...
Beijinhos, amigo Agostinho!
(A casinha no meio de nenhures, está linda.)
"olhos cansados de luz" e atulhados de acontecimentos, que nos esganam!
ResponderEliminaro "Espectáculo" no seu esplendor!
belo e "informado" texto.
abraço, caro Agostinho
(na passada vou ler o Jaime)
Reacções químicas, caro Agostinho. Na mão ou em contra-mão.
ResponderEliminarMuito bom!
Abraço
Bela cantata a duas mãos
ResponderEliminarAbraço
O tempo despe-se e veste-nos. Gostava de ter palavras-web na tentativa de definir esta roupagem que alerta. E desperta? Se assim não fosse, porque os ramos cilindrados de nudez nos atraem, não atraindo? Cinza também será luz como o cinzento das manadas de JP são poesia.
ResponderEliminarParabéns Agostinho por este belíssimo encadeamento
Beijo! *
Um dueto perfeito este, Agostinho. Bjs
ResponderEliminarO RAP chamava-lhe uma cimeira para totós.
ResponderEliminarQue foram todos jantar ao Panteão.
Aquele abraço, boa semana
Traduz-se um encontro em palavras em versos de dois caminhos a se entrecruzarem, tal como a vida cheia de suas nuances. Lindo encontro! Um abraço
ResponderEliminarEm Novembro calamos as palavras para não magoarmos a luz que se faz rio no olhar. Os "dias minguados" deixam os crisântemos cada vez mais brancos...
ResponderEliminarGostei do diálogo com o Jaime.
Uma boa semana, meu Amigo Agostinho.
Um beijo.
E quando os sentires se cruzam a poesia ganha alma nova. Espectacular! Adorei. Boa semana e beijos com carinho
ResponderEliminarEste Novembro frio, não gosto. Mas gosto do poema e do blogue.
ResponderEliminarMais um poema denso e bem alinhado, desta vez sobre o Outono e o seu mês mais caracterizador, Novembro... Para o comentar vou usar um parágrafo extraído de um prefácio de Mário Sacramento a uma obra poética que ando a ler:
ResponderEliminar"Para chegar à nudez autêntica dum renascimento, o poeta tem de dizer adeus às 'palavras comboios'. Tem de despojar-se do que o hábito e a inércia sacralizaram. De negar, primeiro, que cidade rime com liberdade. Mas de negar, também, que estrela rime com cela, pois não é bom lugar-comum o lugar-comum em literatura(...) Já não basta que o poema seja o estrídulo uivar do vento, sempre igual e repetido, contra a 'cidade calafetada'. Para ser 'um violino entre um obus e a morte', a melodia tem de inovar, atenta ao gesto que em linguagem se volve."
Acho, Agostinho, que os teus poemas são exemplos do que pretende o consagrado crítico e ensaísta.
Divina inspiração. Quando o talento se solta acontecem as publicações perfeitas. Gostei muito.
ResponderEliminar.
{ Suporta o coração a ilusão, o ódio, o desamor }
.
Deixo cumprimentos e os votos de uma Quarta-Feira muito feliz.
.
E o desejo da presença 'não presencial' me faz voltar a este 'Mundo' maravilhoso do Agostinho.
ResponderEliminarQuisera ter palavras possíveis para dizer o quanto gosto dos poetas que me trazem um vento nesse novembro_ que se 'instala entre o sol e a sombra' mais sol que sombra rs
Aos dois a minha grande admiração.
Fica o abraço
Neste Novembro parece haver de tudo, coisas que nos perturbam pela extravagância ou pela beleza.
ResponderEliminarSempre um homem de palavras certas, Agostinho!
Beijos
Passei para ver as novidades.
ResponderEliminarMas gostei de reler o teu magnífico poema.
Bom fim de semana, caro Agostinho.
Abraço.
Passando a deixar um beijinho, votos de uma excelente semana... e aproveitando para reler este magnífico post, bem assertivo...
ResponderEliminarTudo de bom!
Ana
Boa tarde, belo poema, quando assim o é, são todos os meses e todos anos.
ResponderEliminarAbraço
AG
Um encontro de dois excelentes Poetas.
ResponderEliminarEu os admiro poeticamente e na bela humanidade
de cada um.
O novembro descrito na tua poética, Agostinho,
tem esta luz que liga as palavras ao caminho
do encantamento que fica nos olhos na nossa leitura.
Votos de dias felizes!
Beijo.
Voltei para ver as novidades.
ResponderEliminarAproveito para te desejar um bom fim de semana.
Um abraço.
Vim te ver e também essa casinha no meio do campo, solitária.
ResponderEliminarAh, que beleza morar no campo.
Adoraria!
Desejando um fim de semana feliz Agostinho ,
deixo um abraço
OI AGOSTINHO!
ResponderEliminarPASSANDO PARA TE DESEJAR UM BELO FINAL DE SEMANA.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Passando a deixar um beijinho, e os meus votos de uma boa semana... enquanto me vou ausentar por uns diazitos da net... com a minha mãe a recuperar de uma pequena cirurgia... uma catarata... sem ser do Niágara... :-))
ResponderEliminarAté já!...
Ana
Continuação de boa semana, caro amigo Agostinho.
ResponderEliminarUm abraço.
Há um tempo para chilrear, como se tudo esperasse por nós, como se nada fosse acabar.
ResponderEliminarHá um tempo para conquistar, como se o mundo fosse conquista, terra brava por desbravar.
Há um tempo para meditar, quando o grito se esvai nas mãos, quando tudo parece acabar.
Grande abraço, Agostinho
Não sei até quando haverá resistentes às manadas...
ResponderEliminarGostei imenso destes momentos.
Bjo, Agostinho