Havemos de ir ao futuroe, quando lá chegarmoshão-de estar todosjuntos numa festa..[...]Filipa Leal
Van Gogh, amendoeira em flor, fonte -web |
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Tudo como dantes?Estava eu aqui a picargrãos de milho tictic tictictic tic…e a pensar de papo vazioonde andará o tempo como dantesHavia melão e melancia e arroz doce, e…E sorrisos e alvoroço e tropelno soalho e corridas à volta da mesa eno quintal da amendoeira a depenar-sedo branco em pétalas… da gente miúdaE a graúda esquecidaem copas e paus e ouros e espadasdo tempobiscando tanta copulativa(é certo)mas era o modo de se ligarempessoas e coisas acrescentandotempo ao tempoEm ambiente familiar dispensavam-sevírgulas formaisE agora tictic tictictic tic
hajota
Em ambiente familiar, que se semeie ainda mais a alegria e o riso....
ResponderEliminarSe tudo será como dantes? Não sei...mas vamos abrir a alma e simplesmente abraçar....
Interessante.
Beijos e abraços
Marta
Bom dia, meu querido Amigo Agostinho. Vamos antecipar a esperança consentida naquilo que sonhamos. Vamos acreditar que teremos de volta a serenidade dos nossos gestos, na fraternidade dos abraços, na ternura, no amor, na alegria. Vamos escapar das ciladas desta tragédia que nos cercou. E haverá melão, melancia e arroz doce, e sorrisos e flores. O futuro é agora. Vamos confiar.
ResponderEliminarCuide-se bem.
Um beijo meu.
Que bom é encontrá-lo no seu espaço poetizando o estranho momento presente...
ResponderEliminarVivemos de vida adiada e de olhos postos no futuro...
Gostei de saber que teve a visita da sua 'astronauta' e que se riram muito.
Vamos resistir e confiar (desconfiando...) Acredito que o pior já passou...
É ainda em casa que estamos melhor... Paciência...
Ainda assim, feliz pimavera, amigo. Beijos
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Agora só tictictictocs à distância...
ResponderEliminar"Eramos tão felizes e não sabíamos"...
mas sem vírgulas ou com elas não dispensemos os ambientes familiares sempre que possível.
Cuide-se e fique bem, amigo!
Beijos.
É sempre bom desafiar as memórias
ResponderEliminarAbraço
Piedade Araújo Sol enviou o seguinte comentário (eliminado inadvertidamente):
ResponderEliminar"Saudade de tempos que esperamos voltem a ser como eram.
Se bem que eu acho que nunca mais nada voltará a ser como era.
E não é por pessimismo, é pela realidade do que vivemos.
Um poema que é um grito de alerta para todos nós.
Cuide-se!
Beijinhos.
:)"
Boa noite, caro amigo Agostinho!
ResponderEliminarAs memórias de um delicioso passado e uma ansiedade de um esperançoso futuro!
Um beijinho iluminado!
Megy Maia👄💗👄
Toc toc toc se alguém batesse à porta, por ora tic tic. Lembramos a amendoeira e a canasta das senhoras e as corridas e os gritos a brincar à apanhada.
ResponderEliminarEste mundo estranha-nos e temos um cansaço à janela dos dias. Não podemos dizer que tudo virá a ser como dantes, nunca seria.
Bonito o seu texto Agostinho!
um abraço
Nada como dantes ,Agostinho
ResponderEliminarAntes reclamávamos que nao tínhamos tempo para ficar em casa e hoje o cansaço é exatamente ficar em casa dia e noite. A velocidade como isso mudou, leva-nos a crer que tudo mais pode acontecer _e a máscara será a nossa 'burca' _peça importante do vestuário ! Haja vista as variantes surgindo.
Muito bom o poema _ gosto sempre de ficar um pouco por aqui, assim sem máscara ://
A felicidade não pode ser adiada, portanto sejamos felizes agora, Agostinho
meu abraço forte
Um tic tic constatador, um tic tic reivindicador, um tic tic que não se acomoda. Apesar de a amendoeira continuar a florir.
ResponderEliminarHá que persistir, caro Agostinho. Talvez, quem sabe?, as gaivotas nos venham beijar os pés, talvez os peixes nos deliciem, ao luar, com belas serenatas. De concreto, ninguém sabe o que irá acontecer, mas eu quero MUITO saber.
Grande abraço
Vamos dar o benefício da dúvida, ao futuro! Para isso, é preciso chegarmos a ele!... Enquanto isso, temos de passar por este presente (meio envenenado, que são estes dias de agora), o melhor que conseguirmos! Vamos respirar fundo, e ter um pouco de fé, na ciência, crendo que não será um vírus saído do sovaco de um morcego, que nos fará capitular... pensemos que tudo isto se resolve, como os vírus dos computadores... primeiro surgem os vírus informáticos... e depois a solução para eles, nos programas de antí-virus mais recentes... e com a vacina, será o mesmo... ao menos que esta virose, nos sirva de treino para as próximas... já que as alterações climáticas, tudo apontam para que futuramente, mais viroses se tornem o pão nosso de cada dia... eu por mim... quero continuar a apreciar arroz doce... debaixo de uma máscara, ou duas, ou três (e com uma colher pequenina, para durar para mais)... dentro ou fora de um colete de forças, bata ou escafandro... mas, pelo menos, a memória do arroz doce... já ninguém ma tira. Criemos novas memórias... sonhos... expectativas... acaso Van Gogh teria pintado tantos quadros, se soubesse que só venderia um em vida?...
ResponderEliminarContinuemos a viver de expectativas!... Elas sim, são o nosso ar, mais precioso! Bora lá respirar fundo!... Dez vezes... e comprovadamente, tal já nos deixa a respirar melhor, e com mais ânimo para enfrentar o que se segue!... :-)) A Páscoa! Com coelhos, de chocolate... que faz bem ao coração!...
E é isto... se a vida nos der limões... que se faça limonada... se nos der grãos de milho... então que se façam pipocas!...
Gostei imenso do poema, que nos fez uma clara retrospectiva sobre o "dantes"... aquele tempo tão especial, ao qual nunca se consegue voltar, desde que nascemos... mas que sempre trazemos na memória... pelo menos uma pequena, ou grande, fracção do mesmo...
Beijinhos! Feliz Primavera, e Feliz Pascoa! Com saúde... e vacinas... para respirarmos pelo menos alguns meses mais tranquilos... que no meu entender... tal como compramos um antivírus para o computador todos os anos... também teremos agora de ir tomar esta vacina obrigatória, todos os anos... por enquanto isto é um drama... estou convencida que no futuro, é só mais uma coisa que faremos, já de importância relativizada... como tudo o que rapidamente deixa de ser novidade, e não podemos alterar!...
Tudo de bom, Agostinho! Saúde!
Ana
ResponderEliminar"Tudo como dantes,
quartel general em Abrantes..."
Boa noite!
Hoje venho expressamente, para lhe desejar BOA PÁSCOA!
Cumprimentos meus.
Ah, meu amigo Agostinho,
ResponderEliminarO mundo é grande talvez
Mas o poema me fez
Pensar que o antigo caminho
Era melhor - mais carinho,
Mais amor e a cumplicidade
Era a qualquer idade
Pois todos eram amigos.
Prefiro os tempos antigos,
Pois acabou o melão
E as melancias estão
Escondidas de castigo!
Feliz Páscoa, meu amigo! Belíssima postagem - dois poemas extraordinários. O último me fez pensar. Acabou muita coisa que eram nossas... O que se há de fazer?... Abraço fraterno. Laerte.
Muy buen blog!
ResponderEliminarTe invito a visitar el mío!
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Muchas gracias!
Adorei o barulhinho dos grãos de milho. Mas a poesia eu amo.
ResponderEliminarpara alem da beleza formal
ResponderEliminar(indispensável em qualquer manifestaçao artistica) introduz
o poeta, sabiamente, pé ante pé, introduz o leitor no labirinto
de tempos sociais sobrepostos e a sua "arqueologia de saberes"
onde 0 tempo poetico é apenas registo e o poeta "observador" (neutro?)
regresso em grande forma, amigo Agostinho-
folgo em ver-te. novamnte.
grande abraço
Me ha gustado llegar a tu blog y descubrir tu poesía, volveré si no te importa
ResponderEliminarUn saludo
Carmen
o tempo verbal "introduz", na segunda linha, está a mais
ResponderEliminarpeço desculpa
Poema instigante que traduz as situações dificeis de hoje em dia .... Muito bom. Beijinhos
ResponderEliminarTambém eu sinto falta de outros tempos, onde havia tempo para tudo e mesmo sem tecnologia, éramos felizes!
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