Yona Friedman (foto minha) |
a Revolução foi ontem
hoje é que é o dia de pôr o cravo
na ponta do mastro para que navegue
na ponta da vela para que vele (por nós)
na ponta da espingarda para que o medo não volte
na ponta da língua para que a esperança e a utopia não esmoreçam
na ponta do propósito do que falta cumprir
e ainda há tempo no nosso (a não esquecer)
hajota
Hoje é o dia onde tudo pode recomeçar...
ResponderEliminarInteressante.
Beijos e abraços
Marta
Pôr o cravo "na ponta da língua para que a esperança e a utopia não esmoreçam". E não vão esmorecer porque guardamos na bainha das palavras a voz do espanto que a todos nos tomou naquela madrugada. Falta cumprir muita coisa, é certo, mas precisamos de acreditar com toda a fé que vamos seguir em frente.
ResponderEliminarGostei de o ver de volta, meu Amigo Agostinho. Muita saúde.
Uma boa semana.
Um beijo.
Lindo, numa realidade de vida! :)
ResponderEliminar~
Silêncios que vagueiam na minha fantasia ...
~
Beijo e uma excelente semana.
Tal e qual!
ResponderEliminarTudo dito num poema que me agradou muito
Abraço, tudo de bom
Que os cravos sejam sempre viçosos. Que a LIBERDADE de um Povo tenha sempre a beleza de um cravo vermelho, símbolo da Bala da G-3 que o soldado transportava no dia 25 de Abril de 1974
ResponderEliminarGostei muito do poema. Intenso, profundo, a lembrar o 25 de Abril. Que a esperança em novos tempos se renovem todos os dias.
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Cumprimentos poéticos
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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'Revolução'_ pensamos numa mudança rápida radical e transformadora.
ResponderEliminarE colocar o cravo exige comprometimento _ capaz de resistir. Aos enganadores.
Gostei demais do seu olhar e sentimento pelo dia heroico do seu País.
meu abraço, Agostinho
Muito bom.
ResponderEliminarE "falta cumprir Portugal".
Beijinhos.
hajota
ResponderEliminara revolução dos cravos, aqui num poema onde tudo faz sentido.
como sempre, um belo e fascinante poema.
a foto está bem para quem gostar de abstractos, e ficou bem a acompanhar o trabalho poético.
Paz e saúde meu amigo!
beijinhos
:)
Que se festeje sempre o dia dos cravos. Viva a liberdade. Vivam os cravos.
ResponderEliminar.
Abraço poético
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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na ponta da língua! está muito bem dito
ResponderEliminare na ponta de todas as pontas para alcançar longe e fundo
e não perder o tino...
gostei muito do poema
e da tua excelente ciatividade
forte abraço, meu amigo
Adorei o poema, Agostinho! E que seja também... na ponta da caneta no próximo acto eleitoral... porque isto da calendarização da liberdade... leva as gerações mais novas, a acharem que a liberdade é um direito adquirido... e não um direito a vigiar, e a tentar conservar em cada dia, em muitos contextos e circunstâncias...
ResponderEliminarNas penúltimas eleições... viu-se em quem votou, um dos bastiões da liberdade, aqui em Portugal... o Alentejo, votou em peso no radicalismo... preocupante... muito preocupante, quando se optam por soluções que não têm nada de democrático...
Mas antes disso... temos uma pandemia para resolver... com uma representação política que sairá desgastada de tudo isto... e uma vez mais... também por aqui... o radicalismo tem o caminho facilitado... ele sempre floresce, à sombra de crises e desestabilizações de qualquer espécie...
Já não sei, se as memórias de Abril... são suficientes, para impedir futuras más opções, das gerações... que não têm memória nenhuma... e que gostam de experimentar... o que ainda nunca vivenciaram...
Deixo um beijinho, Agostinho, estimando que se encontre bem, em modo semi-Pfizer... e pronto para outra, certamente muito em breve... :-)) Bom fim de semana, com tudo a correr pelo melhor!
Ana
Obrigada, pela visita ao meu cantinho!
ResponderEliminarUm beijinho!
Megy Maia🌺😊🌺
Sou de Abril!
ResponderEliminarAbril, sempre, em palavras tão bonitas e sentidas como as tuas!
Beijinho, Agostinho, e saúde!
Gostei da imagem com o desenho, um desenho bem interessante!! As tuas palavras são muito boas e encantadoras!! Feliz e abençoada continuação de um autêntico mês de Maio para ti, muita saúde, paz e alegria, muitos beijinhos e fica bem!!
ResponderEliminarOs meus aplausos para a excelência do poema.
ResponderEliminarUma revolução nunca está terminada...
Bom fim de semana, caro Agostinho.
Abraço.
Muito bem poetizado, hajota!...
ResponderEliminarCada vez mais eremita e arredio...
Dias bons. Beijos
~~~~~~
Nice poem ❤
ResponderEliminarVindo dar meu abraço, Agostinho
ResponderEliminar_ e desejar dias leves , cheios de inspiração e bonitos de viver.
e beijos
Olá!
ResponderEliminarO cravo perdurará!
Saudações!
Sobre todo tengamos siempre alerta y viva la esperanza, los recuerdos y la fantasía de los sueños..
ResponderEliminarEs tiempo de vivir con urgencia el ahora...
Me gustó leerte
Un saludo
Carmen
Beautiful blog
ResponderEliminarAgostinho,
ResponderEliminarAdoro vir
aqui sempre que
consigo.
Bjins
CatiahoAlc.
Bello poema hay momentos que se llevan en el alma. Te mando un beso
ResponderEliminarEnamorada de las letras
Apesar de andar sempre arredio dos meus espaços,
ResponderEliminarvenho desejar a si e aos seus, um verão agradável,
com mais liberdade, apesar das máscaras...
Tudo pelo melhor... Abraço, amigo.
PS . E não é na linguagem ilógica da poesia surreal que está a poesia dos séculos...
Nunca lhe disse, meu caro Agostinho, mas sempre que entro no seu "O MUNDO É GRANDE", sinto sempre pairar em mim uma aura de respeito. Que sinto por si, naturalmente.
ResponderEliminarEu, que sou Craveiro de nome, deixo-lhe um cravo.
Grande abraço
Muy bonito y los dibujos tb
ResponderEliminarSaludos.
Então, Poeta Agostinho?
ResponderEliminarVamos lá colocar na ponta dos dedos essa força interior que rege o seu amor à Vida e à Liberdade, e traga-nos a beleza e o talento das suas palavras.
Todos sentimos vontade de ver este seu Mundo Grande a borbulhar de emoções.
Força.
Aguardando-o deixo um abraço amigo.
Entre pandemias e pandemónios, cá continuamos às voltas... semi-confinados... mas pelo menos já vacinados...
ResponderEliminarEstimo que tudo esteja bem aí desse lado, Agostinho, consigo e todos os seus!
Aqui deste lado, também já em modo Pfizeriado, mas com o entusiasmo moderado... enquanto vejo mais um Verão, a passar-me ao lado...
As circunstâncias ainda se mostram arriscadas demais, para andar com mãe, dum lado para o outro, em modo férias... por sítios muito frequentados... digo eu... a olhar para a televisão... enquanto vejo notícias de ajuntamentos, por aqui e por ali... de pessoal novo... com pouco pensar, e muita irresponsabilidade... também um pouco por todo o lado...
Para uns fazerem o que muito bem lhes apetece... outro continuam a ver a vida passar, sem sair do mesmo lugar... já estava aos poucos a devolver a minha mãe ao mundo, depois de tantos meses de clausura... mas já lhe dei o toque de recolha aos abrigos, que isto está a ficar de novo exasperante, com tantos casos... quando será que veremos a luz... fora do túnel... e de nariz destapado?...
Enfim!... Mesmo com vacinas... lá continuo para todo o lado, com 2 máscaras em simultâneo! Começo a pensar em Israel... com a maioria da população vacinada... com liberdade total durante poucas semanas... e de novo enclausurada... e a gente para aqui... também a prosseguir... bem tramada!...
Desmarquei o Holter da minha mãe, por estes dias... exame de proximidade feito por gente nova... ainda não vacinada, ou com vacinação incompleta nesta fase... com equipamento de 24 horas... sem eu ter completa certeza se estará devidamente desinfectado, quando muitas vezes é entregue meia hora antes, do doente anterior... agora que o Delta dá cartas... e o Lambda já anunciou ao mundo a sua existência... Enfim!... Continuamos a ver-nos gregos, enquanto as mutações vão desfilando, com os nomes, do seu alfabeto...
Beijinhos, Agostinho! Saúde para si e todos os seus, e votos de um Julho, melhor que Junho, esperemos... que desiludiu... desde o estado do tempo... ao estado deste presente... oferendo um dejá-vu do Junho do ano passado...
Ana
Olá, amigo Agostinho.
ResponderEliminarTemo que este seu Mundo seja tão Grande, mas tão Grande, que um comentário que aqui deixei se tenha perdido. Faça-me lá o favor de confirmar em que canto se meteu o danadinho. Será que foi alojar-se na cx.de Spam, como já aconteceu?
Desejando-lhe um óptimo fim-de-semana deixo o meu abraço, Poeta.
Como o comentário do AC é bonito e encaixa no que penso!
ResponderEliminarO 'Mundo Grande' é um oráculo_ venho sempre de mansinho sem saber o que dizer diante das belezas que leio aqui. Como o abraço é sempre bom, aconchegante e necessário , deixo alguns sempre que venho.
Receba aí Agostinho , apesar do mar.
Ah, finalmente! Já tinha rompido meias-solas a caminhar para cá.
ResponderEliminarQue esteja de boa saúde e tranquilo é o que mais desejo, Amigo Poeta.
Um beijinho e apareça quando puder e quiser.
porque nada é, tudo está: existir é transmutar.
ResponderEliminarum abraço!
E esta semana, um cravo por cada português deveria ter sido oferecido a Otelo... que nos devolveu um dos direitos mais básicos do ser humano... a liberdade... mas somos tão agradecidos... e esquecidos... que nem uma homenagem de Estado lhe foi feita... somente Eanes, esteve à altura, de uma homenagem de tal magnitude...
ResponderEliminarA Revolução foi ontem... mas agimos como se não tivéssemos precisado dela... triste este estado de almas... que reflete o estado do mundo... indiferença, como a medida maior de todas as coisas...
E com a partida de Otelo... esta inspiração, ganha um sentido bem mais acrescido... pois parece que para muita gente... esta data, não lhes diz mesmo nada... Não podemos esquecer Abril, jamais...
Beijinhos, Agostinho! Estimo que tudo se encontre bem, por aí... e mesmo vacinados, cá temos de continuar nos máximos cuidados... vacinados ou não, todos continuamos a poder contagiarmo-nos uns aos outros... temos pandemia, para continuar a durar, infelizmente... voltei aos cuidados máximos de Janeiro... tudo o que entra em casa, ou é lavado, ou leva com um spray de álcool por todo o lado... que o Delta, é um diabo aprimorado...
Bom fim de semana, com tudo a correr pelo melhor, por aí!...
Ana
Maravilhoso!
ResponderEliminarQue bom ter passado por aqui!
Beijinhos
O mundo é uma turbulência,
ResponderEliminarMeu caro amigo Augustinho!
Não existe paz no ninho
E nem na suprema ausência
De tudo visto a excrescência
De tudo e até do ser humano
Que encheu o planeta urbano
E a Terra já não suporta
A lotação, mas a porta
Está aberta ao dano.
Estamos já em uma gaiola de doidos, principalmente no Brasil, onde a Torre de Babel continua - Presidente fala uma língua, o Supremo Tribunal outra e o Congresso Nacional uma terceira. A bruxa está solta, meu amigo - a corrupção se instalou ao egresso da moral para os políticos. Roubar faz parte do que é de praxe a subverter o Direto e a abstinência de propinas aos políticos está a dar convulsão. Abraço cordial. Laerte.
Todos os dias.. para não esquecer!
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