A gente pensa devagar, aliás,
nem há vagar com tanta solicitação,
apelo, corpo em pêlo, praia, verão, turismo
Turismo: globalização, habituação
Calote: incomoda-pé,
dívida pública, polar...
Que interessa isso?
Desde que haja gelo no copo...
"vamos beber o drink de fim de tarde"!
Depois, depois, muito depois,
o depois-nunca... o clima,
o vórtice do funil a afunilar a vida
O que nos vai valer é o que irá haver:
colónias de férias em marte
pagas a bitcoins
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uma boca só
dá dó
revela fome
fome essencial
doutra boca
como pão para a boca
vital!
«««
hajota (palavras e foto)
-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-
Brilhante perspectiva, caro amigo!
ResponderEliminarbrincou com as palavras.
Bjim
As pessoas estão perdidas ou fingem que o estão... Porque o que interessa é o drink ao fim da tarde...o resto incomoda.
ResponderEliminarBrilhante...
Beijos e abraços
Marta
O mês de Agosto. Não é apenas a indicação de uma mudança cronológica. No entusiasmo do riso, na viagem interior que se faz, na observação daquilo que nos cerca, quando somos habitados pela mistura contraditória de gestos, quando bebemos "o drink de fim de tarde", quando "uma boca só revela fome fome essencial doutra boca como pão para a boca vital!" então Agosto, com as suas ficções e vertigens pode ser a reflexão, o poema, a memória... Gostei da fotografia também. E gostei que voltasse, meu Amigo Agostinho.
ResponderEliminarContinue a cuidar-se bem.
Um beijo.
Ah...as saudades que eu já sentia destas suas premonições poéticas...Ó Poeta!!
ResponderEliminarUm chá e uma camélia rosada, para um só boca solitária, até é pecado.
Em Agosto, chegou Agostinho bem disposto. Adorei.
Beijinhos.
Fantástico! Adorei :))
ResponderEliminar.
Tudo em mim é emotivo ...
.
Beijos e um excelente dia.
"colónias de férias em marte
ResponderEliminarpagas a bitcoins" é o que a malta quer!!
Agora, bocas com fome? que interessa lá isso? Quem pode e manda diz que estão a mais.
Vamos lá pensando devagar, no intervalo dos pingos e respingos de Agosto, Agostinho!
Boas praias, que é como que diz: dias felizes!
Beijos.
... e que venha setembro Agostinho
ResponderEliminardias serenos noites suaves e flores
_e salve-se quem puder_ ainda não há drink's a tardezinhas
talvez um chá inglês e depois... lembrando a musica 'vamos ter liberdade'
para tudo e mais ...rs
abraços meu querido Agostinho
lindo mensagem ao poema.
ResponderEliminarE eu ergo, a ti, minha taça
Em trago augusto que passa
À minha alma a luz suprema
De Deus Pai, pelo teu tema
Com arte, cuja poesia
Como Sua Luz alumia
Tomo o meu ser como ente
Que brinda a arte e que sente
Tua taça que esvazia.
Parabéns, amigo! Grande poeta! Meu abraço fraterno. Laerte.
Sim, parece que os drinks é a única coisa que importa a certa élite...
ResponderEliminarTenhamos esperança em dias melhores , mesmo que a Humanidade seja obrigada a emigrar para Marte.
Cordiais saudações.
Agostinho,
ResponderEliminarAmo ler aqui e
levo comigo essas
belas e inspiradoras
palalvras.
Bjins
CatiahoAlc.
É a silly season, deste silly world... em que parece que esta necessidade de nos abstrairmos do que nos incomoda, e do que nos devia incomodar, já há muito se alastra ao longo do ano... e em várias matérias... Uma bela inspiração, que nos deixa a pensar sobre o sentido deste presente... e o sentado futuro que nos espera... algures num estranho futuro, a caminho de Marte, em algum foguetão... não sei o que possa haver por lá, que interesse para a nossa vida... talvez espaço para pôr um pé no chão... depois de termos empurrado este belo planeta azul, para a destruição...
ResponderEliminarBeijinhos, Agostinho! Bom tê-lo de volta, por aqui! Estimo que tudo esteja bem, aí desse lado! Por aqui... por estes dias, a despachar as consultas e exames da minha mãe, antes do meio deste mês, quando dizem que devemos deixar cair as máscaras... medida muito, muito errada... como haveremos de confirmar lá para Novembro ou Dezembro... As terceiras doses, já deviam estar a ser aplicadas aos mais vulneráveis... como sempre, vamos atrasados, nas boas práticas... é uma pena que os senhores da politica, não olhem para o que se passa noutros países... e continuem com as palas de interesses convenientes, que não os deixem ver mais além... enfim... deixar de usar máscara em público, é uma medida popularuxa, a tempo das eleições... para transmitir confiança... ao povinho... e muita variante Delta... como mais à frente, haveremos de confirmar... já para nem falar na gripe sazonal, a que estamos todos bem mais vulneráveis...
Eu cá vou continuar, com as minhas duas máscaras em simultâneo... a partir do momento em que coloco um pé fora de casa em meio urbano...
Beijinhos! Saúde e votos de um bom fim de semana!
Ana
um pomtinha de "cinismo" acentua o colorido do poema
ResponderEliminarque me deu prazer a sua leitura
abraço, caro Agostinho
e assim os dias findam a cada crepúsculo e o Homem que acinzentou o mundo esqueceu-se de admirar o pôr do Sol.
ResponderEliminarum abraço, Agostinho
e assim os dias findam a cada crepúsculo e o Homem que acinzentou o mundo esqueceu-se de admirar cada pôr do Sol.
ResponderEliminarum abraço, Agostinho
e assim os dias findam a cada crepúsculo e o Homem que acinzentou o mundo esqueceu-se de admirar cada pôr do Sol.
ResponderEliminarum abraço, Agostinho
o que é feito da Humanidade que conheci em tenra idade? que saudade dos anos setenta, oitenta e noventa nos quais o mundo me suscitava ser o mais belo lugar para viver uma vida que sendo una, não é eterna...
ResponderEliminarum abraço, Agostinho