desenho_M.ª Rita |
Porque te
fechaste suspensa
em cabides
de incerteza
e esqueceste a
brasa acesa
nas horas da
noite imensa
que
sublimámos neste verão?
Quando
cerraste as janelas
no medo da
memória,
em equívocos de finória
negaste os
odores marcados nas velas?
Pois estende-as
agora que chove
dos beirais
onde te acoitaste,
lança à rua
qualquer traste:
o tudo e o
nada que te move.
hajota
Uma invectiva, Agostinho?
ResponderEliminarAquele abraço, votos de bfds
Pode ser, Pedro, pode ser. Depende do rece(p)tor.
EliminarBoa semanada, pelo Oriente.
Poesia diferente.
ResponderEliminarMomentos pessoais?
Comparações arriscadas.
Boa noite, Luís. As imagens que vemos refle(c)tidas a cada manhã nos rostos que nos atravessam a vida, a cada esquina têm disto. São estórias sussurradas em coloridos adaptados à narrativa de cada a(c)tor/autor. São pasto abundante.
EliminarMedo de arriscar? Do compromisso? Mas então não vive...
ResponderEliminarGostei...
Beijos e abraços
Marta
O quadro que apresentei é infelizmente < > frequente. A gente sente a cada esquina um espelho.
EliminarBj, Marta
O poeta sempre inquieta, sensível demais.
ResponderEliminarTantos porquês, tanta questão no universo da vida.
Beijinhos, Agostinho
Na inquietude dos dias as nuvens mascaram montanhas alcantiladas. E a gente vê e sente.
EliminarBj
Gostei da poesia !
ResponderEliminarE o desenho não lhe fica nadinha atrás !
Um abraço e bom fim de semana, caro Agostinho.
Obrigado, João Menéres.
EliminarA autora, nascida na Lapa, presenteia-me com muitas e variadas obras. Quem sabe não virá a expor em Serralves, por exemplo (espero eu)? Estou a brincar.
Abraço e boa saúde!
A crise do amor... O desgaste dos dias... A fadiga... A deriva, às vezes...
ResponderEliminarA catarse sempre benéfica!
Belo POEMA!
(PS: Quem é a Maria Rita do desenho? Será quem estou a pensar?)
As palavras vêm à tona dos dias. Nascem claras/os ou turvas/os consoante a circunstância e a distância. E há gente, eu, que vê e se vê em espelhos (alheios) que surgem a cada esquina. É a sina de Pessoa!
EliminarEssa mesmo que estás a pensar.
Já cheira a tinta?
Grande abraço.
Eu logo calculei... Mas por outro lado, com a idade dela, parecia-me difícil... Fantástico! Vai longe a piquena! Admirável o sentido estético, a riqueza da imaginação, a expressividade, o equilíbrio. Está aí um talento seguro!
EliminarAinda não se sente o cheiro da tinta, mas não tardará! Está no prelo! O mês de Março vai ser um grande mês, espero! Ou talvez peça um tempinho a Abril...
Cerrar as janelas no medo da memória... é não querer saber o cheiro do luar quando a alma está saciada...
ResponderEliminarUm beijo, Agostinho.
Palavras sábias extinguem infernos.
EliminarObrigado, Graça, pela sua presença.
Em versos nostálgicos, inquietos e revoltos, expões a tua indignada saudade... Gostei muito!
ResponderEliminarDeixo a ti um forte abraço e os votos de um excelente final de semana.
Bem vindo a esta janela.
EliminarO que é imperioso mesmo é vender iIusão, urgentemente, porque a(s) real(idade(s)) é crua.
Abraço.
e no entanto a Maria Rita convidou o príncipe para jantar
ResponderEliminarum abraço
Nem mais, Manuela. A M.ª Rita é um encanto talentoso.
EliminarGrato pela sua presença muito especial.
Abraço amigo.
Gostei muito do poema, mas adorei o desenhinho da Maria Rita, que além do mais tem um nome bonito!
ResponderEliminarBoa semana para si:)
Obrigado Isabel pela presença que muito aprecio. Ela é (mesmo) muito bonita.
EliminarBons sorrisos dos seus meninos!
~ Noites quentes de Verão memoráveis provocam incertezas em tempos de chuva. ~
ResponderEliminar~ ~ Um poema saudoso que canta o amor dum modo especial! ~ ~
~ ~ ~ ~ Abraço amigo. ~ ~ ~ ~
.
Obrigado, Majo. De olho clínico à cata as excrescências soltam-se na leitura atenta. Um "modo especial"(íssimo).
EliminarBj amigo.
por vezes é isso que acontece.
ResponderEliminaro poema pode ter várias nuances eu interpretei a minha e gostei.
os desenhos tb estão bem acompanhados.
um beijo amigo
:)
já voltei ao meu espaço...debilitada mas, já lá estou.
:)
É isso mesmo, Sol, nisto não há axiomas: cada um é o que é, cada um com a sua "verdade", cada um uma realidade.
ResponderEliminarObrigado pela apreciação.
Vou agora à praia ouvir o sussurro do mar.
Bj.
Agostinho o desenho e o poema são muito bonitos. Uma futura ilustradora?
ResponderEliminarBoa tarde. :))
Há muita força neste poema.
ResponderEliminarParabéns por isso.
Um abraço
Ou outros podem ser enigmas bem como nós próprios.
ResponderEliminarA humanidade não tem manual daí a sua beleza.
Restam-nos os questionamentos.
Beijinhos
Pedindo assim, quem recusará? :)
ResponderEliminarBeijinhos, Agostinho! :)