http://ultradownloads.com.br/ |
O que fazer no cinzento?
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Eu não sei se me salvo ou se me perco
ou se és tu que te perdes e me salvas
só sei que me redimo quando peco
e corpo a corpo ao céu vão nossas almas.
Manuel Alegre, Sete soneto e um quarto, D. Quixote
https://lasindias.com/ |
Caída a
noite trespasso a sombra que me confunde
Com o tatear
cego as mãos arengam latitudes
à cata do
pressentimento reverbado - os batuques
de bumbo no
mais recôndito âmago do coração
E na
aspiração os aromas vindos na brisa que corre
do fundo na
planície - o do trigo loiro molhado
junto ao vermelho quente nas papilas de
gustação
- é quando se
rompe o breu da noite em luminosas clareiras
Só então os
olhos se acalmam na virtude em contemplação
da silhueta
negra que surge da mais profunda escuridão.
2015-11-20
hajota
Só se apazigua o coração noutro coração.
ResponderEliminarBeijos, Agostinho. :)
Referências, sempre as eternas referências... Então, sim, o mundo ganha contornos.
ResponderEliminarSempre bem, Agostinho.
Um abraço
Há sempre uma esperança em cada coração de cada homem de boa vontade.
ResponderEliminarBeijinhos e desejo-lhe uma boa semana:)
Há sempre uma sombra que se desenha....Mas há também luz que abre caminho por entre o cinzento...
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
Sombra de luz
ResponderEliminarAbraço
"Só então os olhos se acalmam"
ResponderEliminarque o negro também é cor
e não há cinzento que vença
(apesar daquela lágrima
suspensa na vidraça)
É com belos poemas assim, que se dá cor aos dia cinzentos.
ResponderEliminarBjs
Nem imagina a felicidade que sinto,
ResponderEliminarquando Deus me permite visitar pessoas que tenho guardado no coração como amigo.
Fui me ausentando para cuidar da saúde meu blog por pouco ñ fica sem ninguém me visitar.
A alegria que sentia a algum tempo atrás morreu dentro de mim.
Do fundo desse coração triste e amargurado por diversas vezes pensei em parar ,
mas ñ esta descartada essa ideia.
quem sabe vou me sentir melhor menos triste.
Sinto falta das trocas de gentilezas que imaginava nunca ter fim.
Que saudades de quando homenageava os blogs e levando sempre
um blog novo para meus amigos conhecer..
Desde já peço perdão pelo desabafo ,
mas acredite meu coração nunca doeu tanto como agora.
Uma semana abençoada beijos paz e luz.
Sempre sua amiga.
Evanir..
Mais um escrito de pura excelência, Agostinho.
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
A noite desenhada na memória dos sentidos. O olhar incendiado no escuro a convocar a luz...
ResponderEliminarUm belo poema, meu amigo.
Um beijo.
~~~
ResponderEliminarSentidos e sentimentos preciosos...
~ Belo poema, Agostinho.
~~ Bem urdido e sentido.
~~ Abraço, Poeta amigo.
~~~~~~~~~~~~~~~~~
Boa tarde, maravilhoso poema que transforma os dias coloridos.
ResponderEliminarAG
procurar a calma na escuridão pode ser um equilíbrio para o mundo conturbado que vivemos.
ResponderEliminarsempre, os sentires do poeta aliados a uma forma de poetar muito intensa e sensível.
meu beijo hajota
:)
Agostinho,
ResponderEliminarNem tenho palavras.
É belo.
Boa noite.
Em dias cinzentos só as cores nos salvam... e são todas tão belas.
ResponderEliminarBelíssimo esse olhar de quem vê com o coração.
Beijinho.
Muito obrigada, meu Amigo, pelas palavras carinhosas deixadas no meu "Ortografia". Gostava muito de poder conhecê-lo lá onde "o Rio desagua as águas cristalinas da Estrela, em Março quando os dias libertam a força toda da natureza". A Figueira da Foz é a terra onde nasci.
ResponderEliminarUm beijo, Agostinho.
Não podemos ignorar que os tempos de sombra despertam a luz . Assim, a voz iluminada do poeta eleva- se em uma única intenção: PAZ.
ResponderEliminar. Abraço.
Bela partilha com a poética do Manuel Alegre (uma descoberta poética apaixonante para mim..)
ResponderEliminarGosto destas pistas dos teus símbolos poéticos:
O oficio dos sentidos, o que fazer no cinzento?
do trigo loiro molhado...
Uma viagem de olhos fechados que transcendem
os sonhos na imagem recolhida...
A tua oficina poética brilha ao toque
da tua originalidade tão bela.
Bjs.
Ps: Gosto também da originalidade bela dos teus
comentários no meu blog... Grata, viu!?...
Palavras incandescentes, espirais azuis, para que nada se perca e os olhos se acalmem.
ResponderEliminarBelo poema. Haja rigor, haja vigor.
A propósito, gostei do teu mergulho na minha seara.
Muito agradecido, caro Agostinho!
Que beleza de poesia.
ResponderEliminarGostei demais desta luz.
Beijo
Em tempos de outono a paleta de cores oferece dourados avermelhados laranjas-mel
ResponderEliminar_ e meu coração vai desenhando silhuetas nas noites da primavera.
Porque me confundo com os hemisférios tão distantes tão desiguais mas tão harmoniosos...
obrigada Agostinho _ poema sempre inspirados!
meu abraço
O que fazer no cinzento? já disses-tes bem nessas lindas palavras.
ResponderEliminarHá muitos que não conseguem nem contemplar...
Bela imagem.
Os meus aplausos para este poema, que é brilhante.
ResponderEliminarCaro Agostinho, tenha um bom fim de semana.
Abraço.
o que fazer no cinzento, ao bater do coração
ResponderEliminarum abraço, Agostinho
.
ResponderEliminar.
. que nos possamos rever . nos matizes teimosamente defenestrados pelo cinzentismo .
.
. belíssima composição . a.quatro.mãos .
.
. um abraço .
.
.
Rasga-se o cinzento com uma luzinha ao longe, tomando isso, como uma nesga de esperança.
ResponderEliminarUm bom sábado,para si Agostinho!
Um belíssimo poema!!!!
ResponderEliminarAdorei descobrir este espaço, pleno de excelentes escolhas, entre imagens e palavras...
Se nos desejar descobrir a nós... estamos em artandkits.blogspot.com e adoraríamos ter a sua presença por lá.
Temos um espaço também ligado à fotografia... com algumas palavrinhas, pelo meio...
Abraço! Bom domingo!
Ana
A de(gustar) esta poesia num primeiro contacto agradável!
ResponderEliminar