domingo, 3 de abril de 2016

Leituras

http://ultimas-curiosidades.blogspot.pt/


Eu vejo
para lá do imagino
mel a escorrer do alto
por entre os dedos

Um fio louro de ouro
a derramar-se na vastidão
do (nosso) universo
no amorfismo das coisas
comuns

a dar-lhes a forma 
e alma intemporal
donde irrompe a vida
no tempo de amar

No fim
levo melado o dedo
à boca da certeza
onde até as vírgulas
sabem a sal 

hajota

35 comentários:

  1. Muito bonito!

    Beijinhos, Agostinho :)

    ResponderEliminar
  2. ~~~
    Doce e belo o teu poema, Agostinho;
    mesmo com vírgulas de lágrimas...

    ~~~ Dias bons e felizes.

    ~~~~ Abraço amigo.

    ResponderEliminar
  3. Grandes caminhos tem a imaginação. E interpretações, Também.

    ResponderEliminar
  4. Uma certeza que se torna incerteza e alarga ainda mais a vastidão do espaço...
    Beijos e abraços
    Marta

    ResponderEliminar
  5. Ver para além do que se imagina. Ser aprendiz dos enredos e da vida. Com o amor como força mágica...
    Um beijo, meu Amigo Agostinho.

    ResponderEliminar
  6. que nunca o mel salgado te falte.
    para saborear requintadamente!

    belo poema.

    abraço, meu caro Agostinho

    ResponderEliminar
  7. A excelência escorre das tuas palavras.
    Parabéns por mais esta pérola poética.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  8. Uma colher de mel
    para adoçar
    as vírgulas
    das reticências
    intercaladas entre
    parêntesis...

    ResponderEliminar
  9. Um post muito doce e muito bem conseguido.
    Aquele abraço, boa semana

    ResponderEliminar
  10. Ver para além do imaginado mesmo quando as palavras têm um travo agridoce.
    Muito belo este seu poema.

    Um beijinho

    ResponderEliminar
  11. Um toque de doçura, vírgulas dão colo as lacunas, o pensamento vai-se longe e sem limites.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  12. sal e mel
    como a vida
    como quem sabe
    usar as vírgulas e os pontos

    tudo a fazer imenso sentido

    para quem sabe poetizar e entender o Poeta

    muito belo!

    saudações poéticas

    beijo

    :)

    ResponderEliminar
  13. Ora doce, ora amarga... assim é a vida, que nos entra pela alma... um frágil fio de ouro, que nos liga à preciosidade das coisas comuns...
    Sempre belíssimas leituras, por aqui... neste universo de talento, Agostinho!
    Parabéns, por mais um belo momento poético!...
    Abraço! Continuação de uma boa semana!
    Ana

    ResponderEliminar
  14. "Eu vejo para lá do (que) imagino"...que bonito!
    Tal como a imagem (que ilustra o poema) nos pode dar múltiplas leituras, também o poeta escreve as leituras do seu coração!Feliz também o que consegue ler o poema com o coração, pois só assim o entenderá.
    "Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível para os olhos."
    beijinhos

    ResponderEliminar
  15. Que a vida lhe seja sempre doce, como são os seus poemas.;)

    Maravilhoso, Agostinho.

    Beijinho.

    ResponderEliminar
  16. Fiquei agridoce com este poema fantástico. Adorei. Um abraço com carinho

    ResponderEliminar
  17. Ah, essa visão depurada de mil nuvens, Agostinho!
    Gosto. Muito.

    Abraço

    ResponderEliminar
  18. Esse marulhar além do que imaginas que não deixas fugir por entre os dedos.
    Como sublimas as palavras, meu caro poeta!
    Abraços,

    ResponderEliminar
  19. Agostinho, um doce abraço do outro lado do Atlântico.

    ResponderEliminar
  20. Boa tarde, se a vida fosse sempre doce, as pessoas eram mel uma com as outras, infelizmente nem via nem as pessoas são sempre doces, seu poema é maravilhoso.
    AG

    ResponderEliminar
  21. Doce e amargo como no amor pode acontecer.
    Beijinho e bom fim-de-semana.:))

    ResponderEliminar
  22. No fim todos gostamos de provar um pouco do bom que a vida nos dá e nada melhor do que sonhar sempre... sempre sem perder a esperança dessa doçura que é o amor.

    Bom fim de semana, Agostinho.
    Bjs

    ResponderEliminar
  23. Agostinho, confesso q ñ sei comentar poemas, principalmente qdo são escritos por poetas de grande aceitação como sei q vc é. Posso simplesmente dizer q gostei mto.
    Grata pela presença no blog da Leninha e pelas amáveis palavras, no entanto, posso dizer q aquela 'nota de angústia' ainda persiste lá no fundo da sua alma, uma emoção q a nossa Leninha esconde entre os sorrisos e as palavras alegres q deixa sempre transparecer na sua fala, quer verbalizada ou escrita. Existem situações na vida q a gente é obrigada a conviver com as lembranças deixadas se ñ quiser entrar num processo de aniquilação. Cada um tem uma forma de 'sufocar' a angústia e a encontrada pela nossa Leninha para 'ultrapassá-la' foi esta de deixá-la escondida entre outras emoções... Com toda a certeza qdo ela está sozinha com seus pensamentos esta angústia deve assaltá-la, pois é uma situação q ñ desaparece assim num passe de mágica, principalmente qdo se sabe que os caminhos relacionados ao sonho e projetos acalentados ñ poderão mais ser realizados. Enfim, Agostinho, a vida oscila mesmo entre o melado e o sal...
    Deixo uma beijoca no seu coração.
    Aninha

    ResponderEliminar
  24. Relendo este magnifico poema... sem virgulas... pois retratando a vida... ela também não fará pausas... e passa a correr...
    E aproveitando para desejar um bom fim de semana!
    Ana

    ResponderEliminar
  25. Gostei de reler este teu excelente poema.
    Mas vim à procura de mais...
    Boa semana, caro amigo Agostinho.
    Um abraço.

    ResponderEliminar
  26. Haverá sabor a sal e mel, mas são esses que dão gosto à Vida !


    Beijo

    ResponderEliminar
  27. OI AGOSTINHO!
    BOM SERIA SE SÓ O MEL FIZESSE PARTE DOS SABORES DE NOSSAS VIVÊNCIAS MAS, MUITAS VEZES É NO SAL QUE ENCONTRAMOS O TEMPERO NESCESSÁRIO.
    BELO TEXTO AMIGO.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

    ResponderEliminar
  28. Agostinho, deixo-lhe um beijinho grato pelas suas calorosas palavras no meu blogue.

    Fê blue bird

    ResponderEliminar
  29. Uma semana depois, vim à procura de novidades...
    Aproveito para te desejar uma boa semana, caro amigo Agostinho.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  30. Curioso o título e me levou a uma pista do corpo do poema,
    somamos as nossas leituras do livro da vida, quase todo
    poeta tem uma leitura incomum, por tocar a beleza sutil das
    coisas, da vida e das pessoas.
    O poema revela com beleza original a leitura do toque do amor!...

    Belíssimo, Poeta!
    Bjs.

    Ps:Grata pelos belos e gentis comentários!

    ResponderEliminar
  31. Não me canso de ler este excelente poema, mas vinha à procura de mais, porque os teus poemas são de puro mel poético...
    Boa semana, caro amigo Agostinho.
    Abraço.

    ResponderEliminar