"Chorava, limpei-lhe as lágrimas. Perguntei-lhe
absurdamente o que tinha, como que para
idiotamente consolá-la."
Jorge de Sena, Sinais de Fogo, Ed. Asa
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James Whistler_the white note |
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Para Graça Pires,
poeta, autora de "Fui quase todas as mulhares de Modigliani"
poeta, autora de "Fui quase todas as mulhares de Modigliani"
Por onde anda em descaminho Dedie?
Há um ar
de nostalgia a definhar a flor
que lhe rouba o rubor de mulher
desmaiou-lhe a cor - as faces da espera
Procurei-a na celulose da casa
“Fui quase todas ( …)”
A perturbação plasmada na tela
cresce no olhar escrito nu
no número trinta e três
A melancolia que se atravessa
A melancolia que se atravessa
liquefez-se num “mar sem limite”…
Tão larga tão funda tão vaga
a comoção da pedra que me afunda
da pedra me amarra
hajota
À procura do caminho... Talvez se encontre nesse mar sem limite... Ou se desista e se afunde com a pedra... Ou se vença a melancolia e se recomece...
ResponderEliminarBrilhante homenagem à Graça Pires....
Obrigada pela partilha de tão belo poema...
Beijos e abraços
Marta
Uma homenagem bem merecida,
ResponderEliminarum poema belo que a Poetisa vai apreciar muitíssimo.
Eis, aí, um livro de poesia que eu gostaria de adquirir, Agostinho.
Um dia destes faço uma visita ao "ortografia de um olhar"
para tentar saber mais sobre o livro.
Parabéns a ambos e obrigada:
"Tão larga tão funda tão vaga
a comoção da pedra que me afunda
da pedra me amarra"
Beijinhos.
Tão bonito :)
ResponderEliminarUm regresso em grande, Agostinho.
ResponderEliminarBelo momento de poesia.
Aquele abraço, bfds
Li sensibilizada, Agostinho. Sensibilizada pela dedicatória. Sensibilizada pelo poema lindíssimo.
ResponderEliminarDedie é uma entre as tantas mulheres que deixaram que falasse por elas. Sei que não é fácil conseguir o equilíbrio entre o que se quer dizer e o que se diz. Mas você, meu Amigo, entendeu-a bem, na plenitude perturbante e singular que lhe (me) pertence. Bem-haja!
Um beijo.
"...da pedra me amarra" ao chão!!! Um beijinho Agostinho.
ResponderEliminarBelíssimo poeta, divina imagem. Lindo demais.
ResponderEliminar.
* Criança brincando ... em interno lamento. *
.
Cumprimentos poéticos.
Parabéns aos dois poetas! O descaminho que derriba a flor foi restabelecido no vaticínio incongruente da pedra - pedra angular que não afunda, sustenta tão enorme edificação! Parabéns! Grande abraço. Laerte.
ResponderEliminarUm trabalho poético belíssimo muito bem dedicado à Graça Pires.
ResponderEliminarGostei muito e cito:
"
Tão larga tão funda tão vaga
a comoção da pedra que me afunda
da pedra me amarra"
tão belo ...
bom domingo!
beijinhos
:)
poema com "marca de água" . muito belo.
ResponderEliminarabraço, caro amigo Agostinho
Meu caro Agostinhamigo II
ResponderEliminarMais um extraordinário poema. E eu que não sou poeta perante ele não resisto a transcrever a última estrofe dele:
Tão larga tão funda tão vaga
a comoção da pedra que me afunda
da pedra me amarra
Um abração deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão
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A Nossa Travessa publica um novo artigo que aborda o tema dos monumentos megalíticos em Portugal e em especial o Cromeleque dos Almendres que é o maior da Península Ibérica e fica situado a cerca de 11 quilómetros de Évora
Que homenagem tão linda à Graça Pires, que tão bem escreve.
ResponderEliminarNem sei qual de vós se sobreporá, de tão bem que usam as palavras, a metáfora, a imagem...
Muito belo!
Faz tempo que não aporto aqui. E colho um belo poema. E que bela dedicatória para Graça Pires. Merecida. Aliás, a própria Graça fez uma leitura medida, trazendo ao seu poema um sabor de fruto raro.
ResponderEliminarUm forte abraço,
Poema muito belo e intenso, Agostinho! Como sempre! E compreendo bem a melancolia que dele escorre...
ResponderEliminarNão conheço ainda o poema que te serve de inspiração. Pelo que (entre)vejo, será igualmente intenso e belo, e irei em busca dele.
Forte abraço!
Que bonita Homenagem num poema lindo, cheio de sentimento e inspiração.
ResponderEliminarBeijo grande
Fanny Costa
Um grande poema para uma grande poeta!
ResponderEliminarQue gesto tão enternecedor, Caríssimo Agostinho!
E como a Graça merece!
Um beijo!
Um enternecido abraço para si e para a Graça.
ResponderEliminarIria jurar que teria comentado este post... provavelmente em vez de publicar... terei apagado o quadro do comentário... sou uma cabecinha de vento... :-))
ResponderEliminarMagnifica e merecidíssima homenagem, à Graça, que a todos brinda, com o seu imenso talento, e tocante profundidade...
Maravilhoso o poema... com um final... que nos deixou presos às suas inspiradas palavras, Agostinho!
Mais um trabalho brilhante! Parabéns... também pelo talento de ambos!
Beijinhos
Ana
De uma intensidade melancólica!
ResponderEliminarTanto que a Graça merece!
Beijinhos, Agostinho :)
Merecida homenagem!!! abraços carinhosos meus.
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