O pino na
vida
Recebi na virtualidade tranquila do Facebook uma frase lapidar:
“aceite o que não pode mudar, mude o que não pode aceitar”!
Tão elementar de ler e de entender, contudo, o trabalho
que isso dá... A dificuldade em atingir o ponto de equilíbrio da verticalidade é imenso, por isso, nem todos conseguem o pino, ficando-se na inércia da horizontalidade missionária.
Quando o verbo se extingue está morta a vida. É o verbo que tudo conjuga.
Quem é capaz de fazer o pino? O Pomar fê-lo, imensamente, e ficou sempre de pé.
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Fica, o Pomar, para nosso imenso gosto!
ResponderEliminarBeijinhos, Agostinho :)
Está muito interessante a análise que fez à «frase lapidar».
ResponderEliminarHá muito tempo que não lia um poema seu tão agradável...
Tem abundado a desconstrução que, se não for equilibrada, conduz a enigmas aborrecidos.
Este é realmente o poeta que aprecio. Parabéns.
Abraço, Amigo.
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"Um amigo que parte é uma ferida na luz", disse um poeta. O Júlio Pomar é este amigo que agora nos deixou mais desselados, mais sombrios. A sua verticalidade de pintor e cidadão não pode ser esquecida.
ResponderEliminarNo seu poema vi as velas a enfunarem-se e o barco seguir como se voasse no olhar da neta…
Um bom fim de semana.
Um beijo.
Obrigada pelas suas palavras, meu Amigo Agostinho. A sua poesia é cheia de originalidade. É iluminada por todas as emoções, sentimentos, angústias e alegrias. Pode dizer-se, então, que assombrado é o coração e o olhar do poeta... Eu gostei imenso do poema.
ResponderEliminarUm beijo.
O que dizer mais, depois destas palavras?
EliminarFaço-as minhas, pois.
Beijinhos ao pieta e à pietisa também. :)
*poeta :)
EliminarFicam as cores....e tudo o que se sente...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Por entre a delícia de metáforas e as palavras envoltas num manto que me fazem lembrar palavras vadias, leio a mais bela homenagem que Júlio Pomar, algum dia, almejou lhe fizessem.
ResponderEliminarPartiu o Homem, ficou a sua gloriosa obra.
Beijinhos, Agostinho.
Obrigada!
Equilíbrio na assimetria
ResponderEliminarAbraço
Será que os comentários aqui deixados, também se estão a extraviar, como tenho lido pelo blogobairro, Agostinho?
ResponderEliminarDeixei aqui uns dizeres meus, recebeu-os? Com esta coisa da protecção de dados andam a acontecer coisas estranhas.
Beijos
Meu caro Agostinhamigo
ResponderEliminarTive o gosto e o prazer de ter o Alexandre Pomar por camarada de trabalho no Diário de Notícias e através dele conhecer pessoalmente o pai. Foi um privilégio que nunca mais vou esquecer para além da sua obra naturalmente.
Um abração deste teu amigo e admirador
Henrique, o Leãozão (de juba muito amarrotada...)
O amor de avô é mesmo especial, não é??
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
uma bela homenagem ao Pomar
ResponderEliminarporque a obra fica para a eternidade
um pomea muito bem escrito...
boa semana.
beijinhos
:)
Bela frase, linda imagem e extraordinário poema! Parabéns por tanta beleza e arte, as quais repartes conosco, amigo Agostinho! Ergo-te a taça num brinde amoroso e de admiração! Gratidão pela partilha e parabéns pela postagem! Grande abraço. Laerte.
ResponderEliminarQuando o verbo se extingue não será o início de outro mundo?
ResponderEliminarA gente parte, todos têm que ir, mas há sempre uma marca que fica, qual (re)começo para alguém. Enquanto houver memória, nunca partiremos do zero.
ResponderEliminarGostei, gosto sempre, Agostinho.
Abraço
Uma conjugação perfeita do eterno (a)mar numa bela homenagem. Fica a obra e como alguem dizia " não deixem morrer os nossos mortos". Um abraço.
ResponderEliminargostei muito do poema.
ResponderEliminare da bela homenagem - sem "adiposidades"!
forte abraço, amigo Agostinho
Agostinho, a beleza deste teu poema dói! A Laurinha inspirou-te, decerto. Põe-no de parte, junto com aqueloutros que tu sabes!...
ResponderEliminarTambém gosto do exórdio. Não se conseguindo o pino, ficamo-nos pela horizontalidade missionária! E porque não?
Abraço!
Quanta beleza, quanta música, quanto marear em tão extasiante poesia!
ResponderEliminarJúlio se vai, outros vão indo...
Beijinho, A.
Uma belíssima homenagem a Júlio Pomar... que continua de pé... como as árvores... com o seu talento e a verdade da sua obra, e percurso de vida...
ResponderEliminarGostei imenso do poema... e da frase inicial... que não é mesmo nada fácil de cumprir... mudar o que não se pode aceitar... ai, se algumas coisas, dependessem só de nós...
Beijinho! Bom domingo, e uma excelente semana!
Ana
OI AGOSTINHO!
ResponderEliminarHOMENAGEM BELÍSSIMA.
FOI-SE O VERBO, MAS, O POMAR CONSTRUÍDO PERMANECE.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Tua construção naval
ResponderEliminarFeita em amor para a neta
É obra-prima, poeta!
E Sagres não o fez igual.
Parabéns! Eis Portugal
Em sua ação predileta:
O mar é união e é a meta
Que é o navegar, afinal!
Teu barco em navegação,
Aporta alma e coração,
Transportando a poesia.
No fim faz atracação
No cais da imaginação
Da netinha! Quem diria?!...
Grande abraço, Agostino! O teu mundo é grande e o teu mar sem fim é infinito! Parabéns! Laerte.
aceite o que não se pode mudar
ResponderEliminarse aceitar...
e no entanto, esteve 92 anos entre nós com toda a sua beleza
um abraço, Agostinho
O 'pino' é um treino de pequenino,como olhar para dentro e descobrir tanta coisa; o equilíbrio da vida.
ResponderEliminarE que bem se equilibra Agostinho,na sua folha de papel,na sua bic azul e tanto afecto.
Um Abraço.
Linda homenagem a Júlio Pomar que, apesar de uma vida longa, foi curta face ao muito que ainda tinha para dar!
ResponderEliminarFrase que põe qualquer um a tentar fazer o pino. Mas todos sabemos como essa posição é difícil de conseguir e muito mais ainda de manter.
Um poema lindo! A ternura do avô, que a nada se compara, sobrepondo-se a tudo o resto...
Continuação de boa semana.
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
deixo um abraço, meu amigo
ResponderEliminarAmigo Agostinho, voltei aqui talvez trazido pelo meu orgulho, para comunicar ao amigo que fui eleito membro da Academia Catarinense de Letras, conforme tinha comentado das minhas andanças em outubro último, à época em que fiz a inscrição. Escusas! Grande Abraço! Laerte.
ResponderEliminarEntão, não há poemas, poeta?
ResponderEliminarEspero-os.
Muitas felicidades para avô e neta.
Abraço, Amigo.
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Que linda postagem!
ResponderEliminarVim matar a saudade
e me encantar
mais uma vez.
Bjins
CatiahoAlc.
Que belíssima escrita fazendo jus a maestria das mãos desse grande artista!
ResponderEliminarDeixou obras impactantes e só nos resta por-nos a navegar ...
Abraços Agostinho e Parabéns !
Amei o blogue e todos os versos aqui expostos :)!
ResponderEliminarEspecial... Por ti, do resto do mundo desistiria. [ Poetizando e Encantando.]
Beijos e um excelente fim de semana!
Olá meu querido Agostinho
ResponderEliminarEu cá vou andando nessa "verticalidade missionária",palavras leva-as o vento.
Que bonito o seu poema!
Temos de ir aproveitando como podemos o que a vida nos vai oferecendo de bom.
Beijinhos
Adoro o escrito
ResponderEliminare especialmente a construção.
Bjins
CatiahoAlc.
Mas está aí um pouco da grande questão da vida:
ResponderEliminarA capacidade de tentar e buscar a clareza dos atos.
Mesmo que as vezes isso não dependa só de nós.
janicce.