(regressei da rarefação do éter > oh dois da tal vez > deixei escafandro > sobretudo lanígeo de preguiça) > hajota
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(trecho de)
Marco
Estava sempre ali, à espera, quilómetro 52,
entre um cruzamento e uma rotunda, no único
quilómetro com uma árvore para dar sombra, e
um marco onde se podia sentar,cruzar as pernas
mostrando as coxas, e olhar fixamente cada
carro que passava." ...
Nuno Júdice, O Coro da Desordem
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foto minha
em tempo
de plenitude
arco
tangendo cordas tensas
do
esterno à vertebral coluna.
outonos maiores no tom,
frutos primícios, morangos
nos
outeiros, mãos cheias, e
maresias
perfumadas d’algas e sal
no labiríntico tufo perlado. perdido
que disse o silêncio de dentes,
que
esgares de chispas se soltaram
em tempo
de plenitude?
hajota
Respira-se... Pura e simplesmente...
ResponderEliminarLindo..
Beijos e abraços
Marta
Fantástico post. Lindos versos!:)
ResponderEliminar-
--> O meu paraíso nublado ...
Beijo e uma excelente semana.
Um tempo de plenitude, o outono, onde tudo ganha tons de mel, e há fruta madura e "maresias perfumadas d’algas e sal" e o mosto circula no sangue dos que acreditam na vida. O silêncio e os esgares não podem sobrepor-se à fragilidade das palavras. Sabemos isso…
ResponderEliminarTinha saudades de o ler.
Uma boa semana.
Um beijo.
Em todos os apeadeiros há folhas estateladas
ResponderEliminarno cais barcos que se não vergam
Outonos com pássaros que cantam
Abraço
Bonita fotografia
ResponderEliminarE um poema excelente!
Parabéns! Estou contente
De sentir o que eu sentia
Diante da poesia
Como se o arco tangente
Vibrasse cordas da gente
Que em nossa alma dormia.
Parabéns, mestre Agostinho!
Mais uma taça de vinho
Eu ergo num brinde a ti!
Teu poema é um carinho
À alma! É luz ao caminho
Do teu aprendiz, aqui!
Parabéns Agostinho! Há tempo que cá não vinha e muito perdi! A colmeia nos faz pensar em um Criador - quem ensinou esses insetos que o hexágono é a mais perfeita forma de aproveitamento do espaço em construções geminadas? As seis paredes contíguas têm duplas serventias em cada volume da célula ... A engenharia moderna talvez não tivesse solução tão evidente... Grande abraço, meu amigo! Laerte.
Seja bem regressado meu amigo!
ResponderEliminarAquele abraço, boa semana
Uma imagem absolutamente extraordinária, esta obra de engenharia... natural!... Mas também cada vez mais em perigo, estas trabalhadoras incansáveis... desde as alterações climáticas, às culturas intensivas, que lhes mudam o habitat... agora à existência da vespa asiática... provavelmente criada ou modificada em algum laboratório... e que terá descoberto alguma janelinha aberta por onde fugir e pelo mundo se expandir, com capacidades acrescidas...
ResponderEliminarTempo de plenitude... onde?... Alguma vez existiu?... Ou só pode ser por cada um concebido, idealizado, sentido, entendido... para poder ser desfrutado?... Se o Homem, se sente cada vez mais acompanhado, pela sensação de insatisfação permanente, de que algo sempre lhe falta... nem que seja o seu próprio tempo...
Talvez apenas para aqueles... que sabem que o segredo, é acompanhar o tempo... e não correr atrás dele, ou contra ele... se abra um esgar... de verdadeiro prazer... ao sabê-lo verdadeiramente apreciar... na forma de um sorriso... enquanto vai saboreando, os frutos da época...
Muito bom tê-lo de volta, por aqui, Agostinho! Beijinho! Continuação de uma feliz e inspirada semana!
Ana
Outono também é o mel na fartura do cofre de um favo.
ResponderEliminarTambém colheita de pores- de -sol de ouro e frutos maduros mesmo pães os esgares incontidos
Tanto aroma de grande poesia !
Beijinho, Agostinho
Labiríntico também o poema: abre margens para muitas interpretações (ainda mais terminando com uma pergunta). Bela imagem. Um abraço.
ResponderEliminarCom múltiplas interpretações e muito poucas respostas, mas, sem dúvida, digno de reflexão.
ResponderEliminarComo provavelmente não nos "veremos" antes do Natal...
Boas Festas com muito amor envolvido.
Desejo uma semana feliz
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS
Cá volto por gratidão
ResponderEliminarA ti, amigo Agostinho,
Bardo exemplar em alinho
Com a arte e o engenho que são
De sua verve a extensão
Para alargar seu caminho
E não palmilhar sozinho
Na saga de um extenso vão
Que sai do Vate e se amplia
De sua alma em poesia
Com a doce luz do encanto
Qual um farol que alumia
A dita e extensa via
Do amor como terno canto!
Amigo, és um mestre com quem aprendi muito e grato te sou! Eis que chega o fim do ano... Desejo muita saúde, paz, amor, contentamento, felicidade, um Bom Natal e Próspero Ano Novo a ti e aos teus! Grande abraço! Laerte.
Plenitudes tão perto que nem lhes podemos tocar
ResponderEliminarOusemos
Em tempo de plenitude... sonhar é o caminho? E o silêncio que entremeia? E gota a gota a vida que se perde?
ResponderEliminarUm abraço e Feliz Natal
Em tempo de plenitude... tanta desordem a par de tanta ordem. Desordem de vidas à espera de vida. Ordem bem ordenada com sabedoria imensa, como a que a bela foto nos mostra.
ResponderEliminarE gostei muito da poesia que me vibrou também tudo isso.
Agora voltando um olhar à Plenitude dos Tempos, deixo votos de um Santo e Feliz Natal!
Beijos.
Lê-lo é uma viagem e tanto, Agostinho. É sempre um prazer.
ResponderEliminarGrande abraço
Desejo-lhe festas felizes e que o Bom Deus lhe dê um casaco com muitos bolsos,
ResponderEliminarporque asas, já o Agostinho tem :)
um abraço
um poema de grande qualidade, Caro Amigo
ResponderEliminarcomo é de teu timbre.
deixo um abraço
com os melhores votos de Boas Festas
para ti e aqueles que amas.
Continuação de Boas Festas:))
ResponderEliminarem tempo de plenitude também pode haver
ResponderEliminarmuita desorientação
beijo
:)
(segundo coment)
Agostinho,
ResponderEliminarHoje estou vistando aqui
e lendo textos antigos.
Deixo
Bjins de 5a feira,
CatiahoAlc./Reflexod'Alma
entre sonhos e delírios
Um poema de excelência.
ResponderEliminarBem acompanhado pela foto.
Caro Agostinho, um bom fim de semana.
Abraço.
Regressaste da rarefacção inspirado e cheio de requinte. Parabéns!
ResponderEliminarE parabéns pelo excelente naipe de leitores/comentadores/também poetas!