Marc Chagall - o sacrifício de Isaac - web |
Cristo redimiu os pecados dos homens pregado na
cruz:
o avaro povo escolhido de há dois mil anos não
quis!
Na ara das areias da Terra Santa sangraram páscoas
de cordeiros em macabras orgias de loucura
e ainda hoje como nos primórdios da jornada
persiste a obtusa crueldade da cegueira bruta de
Abraão.
Que Santa Terra é esta onde sobram corações de
pedra dura
pulsando metralha bombas destruição?
O avaro povo ainda hoje diz não. O farisaísmo
ostensivo dos eleitos
mostra orgulho na guerra que faz: julga e
crucifica quem quer a paz.
Na “terra que mana leite e mel” o discernimento
oco da areia destila fel
vingança ódio morte alaga de sangue a Terra
comprando a maldição da Guerra Santa.
hajota
Agostinho,
ResponderEliminarHá dias que me intriga, comove e revolta esta situação de ódio e intolerância. Um poeta não poderia suportá-la sem uma palavra de repúdio.
Um poema belíssimo e perfeitamente oportuno.
Um abraço.
~
ResponderEliminar~ ~ ~ ~ Muito bom, Poeta. ~ ~ ~ ~
~ ~ O canto da consternação! ~ ~
~ ~ ~ ~ ~ Abraço amigo.~ ~ ~ ~ ~
Simplesmente sublime, Agostinho.
ResponderEliminarA melhor e mais pungente descrição de um conflito estúpido que até hoje li
Aquele abraço e votos de bfds!
só um Poeta grande poderia escrever um poema deste calibre
ResponderEliminarde uma situação que a todos incomoda
:(
Inspirado! Esse povo é estranho, mesmo!
ResponderEliminarOI AGOSTINHO!
ResponderEliminarIMPOSSÍVEL ENTENDER-SE QUE NESTAS ALTURAS DA VIVÊNCIA HUMANA, AINDA EXISTA QUEM NÃO CONSIGA RESOLVER SUAS QUESTÕES COM A PALAVRA, PRECISE MATAR E FAZER MORRER SEU PRÓPRIO POVO, PARA PROVAR O QUÊ? E A QUEM? A DEUS QUEM SABE?
BELEZA DE ESCRITOS MUITO PERTINENTES.
ABRÇS
http://zilanicelia.blogspot.com.br/
Meu amigo
ResponderEliminarUm poema que vai para além das palavras e como seria bom que os poetas não tivessem que escrever sobre estas atrocidades. O mundo está louco e inocentes pagam essa loucura.
Obrigada pelas palavras que deixa no cantinho. é um gosto senti-las.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Agostinho,
ResponderEliminarA beleza das palavras conjugadas com a tela de Chagall. Lindo.
O poema é excelente.
Parabéns. .:))
Boa noite.