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De pé posto monangambé os carreiros
de poeira vermelha tingem contas cereja
as vergônteas na sombra vergadas
para que a beleza sublime do café se veja
como dange nas caudalosas picadas
a desaguar o perfume negro nos terreiros
hajota
Meu amigo Agostinho: por onde é que você andou que este seu vocabulário não é fácil...
ResponderEliminarO café é uma bebida muito estimulante e muito gostosa e aromática. Pelo que sei todos os que se envolvem na sua produção acabam por se apaixonar pelo trabalho, pelas terras e pelo café, cuja planta é realmente muito bonita.
Um beijo.
Obrigado, Graça Pires. É com muito agrado que esclareço, pelo menos vou tentar:
Eliminarmonangambé era o trabalhador contratado que fazia o trabalho braçal nas fazendas de café, em Angola; conhece a canção de Rui Mingas com poema de António Jacinto;
dange significa rio.
E tenho mais impressões sentidas no (C)café.
Bj
E deixar que invade o corpo e a alma... E o olhar também...
ResponderEliminarEscrevi um conto sobre o café (não aceite pela editora). Deixo um "cheirinho"; espero que goste.
"Relaxo com uma chávena de café na mão.
Deixo que esse cheiro agridoce me domine e fujo da manhã cinzenta, da chuva aborrecida, do vento frio.
Não sei se estou no Brasil ou no Tahiti; estou onde o sonho me leva e tudo é diferente.
Até o ritmo, o sorriso e, sobretudo, o desejo.
Esse desejo incontrolável que aprisiona os sentidos e torna a vida banal.
Apressada e insignificante! Ou talvez seja eu quem é insignificante! Não sei...
Neste momento, não penso em nada. Saboreio o café com todo o tempo do Mundo."
Beijos e abraços
Marta
Estive na Guiné e lá não havia café.
ResponderEliminarTrouxe da África os olhos brilhantes das crianças, sorrindo de esperança.
Trouxe o sabor das mangas e do Unbumtu - partilha do pouco por todos
Obrigado por me ajudara reviver esses tempos.
Obrigada, Agostinho pelo esclarecimento. Tomei nota. O poema é-me assim muito mais sentido. Dange, que bonita palavra para rio...
ResponderEliminarUm beijo.
Termos apertados mas convoca á imagem e ao cheiro do café :)
ResponderEliminarabraço
* à
ResponderEliminarVoar por gestos
ResponderEliminarAbraço
Cheirou-me a terra do Hemisfério sul.
ResponderEliminarUm poema que se saboreia.
Beijo
já tinha lido este poema, mas não o tinha comentado pois havia ali palavras que me confundiram, agora depois de saber o seu significado, tudo faz mais sentido.
ResponderEliminaraté onde pode levar o perfume e o sabor dessa bebida...
e ficou o cheiro por aqui.
beijinho
:)
Saí do Jacarandá e encontro aqui mais perfume, mais sabor de palavras e ainda mais cor.
ResponderEliminarCafé e terra vermelha.
E que delícia é o perfume das tuas palavras.
ResponderEliminarBeijos, Agostinho. :)
(espero que estejas bem)
... e chegue a nossas chávenas quente e perfumado.
ResponderEliminarabraço
Este comentário foi removido pelo autor.
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ResponderEliminar~ Pinceladas rubras - exóticas - sobre a origem da aromática bebida...
~ Frutos colhidos, há séculos, por mãos experientes e trabalhadoras ...
~ Do saboroso líquido escuro, nunca houve torpes preconceitos de cor.
~~~ Aprecio, sobremaneira, as suas inspirações tropicais. ~~~
~~~~~~~ Belo poema, Agostinho. ~~~~~~~~~~
~~~~~~~~~~ Abraço amigo. ~~~~~~~~~~
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