na cama ao pôr do sol
imaculado lençol,
estendido a preceito,
aguarda mãos talhadas no jeito
de afeitar beleza,
na luxúria do bordado.
os dedos a afagar
o pontilhar do fio
espeta aqui, vai ao avesso da seda,
abrasear,
volta à face o esplendor
na pele frágil de anjo.
na subtileza de nós
ao deitar-se
uma luz cresce na voz.
o cândido elemento
não impede o movimento
na cama ao pôr do sol.
na cama ao pôr do sol.
04jan2014
hajota
http://bordadosartesanato.blogspot.pt/ |
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