Um tempo que foi
tão nosso,
de ilusão e ternura,
de liberdade cercada
de tanto nada,
na fartura de pobreza
amolecida em reza.
Um
tempo que foi
o nosso,
tão pleno de estio
seco ardentemente frio
nas mãos, nos pés,
no estômago vazio.
o nosso,
tão pleno de estio
seco ardentemente frio
nas mãos, nos pés,
no estômago vazio.
Por
sorte o mesmo vem
lá,
não nosso,
a outros pertence
a outros pertence
que
não sabem
do frio do inferno.
do frio do inferno.
No
inverno
agora,
quem vence
é o sonho
da doce ternura
dum seio,
ainda perdura
é o sonho
da doce ternura
dum seio,
ainda perdura
nosso,
do tempo de criança.
do tempo de criança.
19abr2011
hajota
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