Beijo
Num instante
olhos nos olhos
um céu incendiado
Fechados
E por sorte
o fenómeno ocorre
espontâneo tão bem
também
quando chove:
o mesmo céu
hajota
oooooOOOooooo
Foto: Sebastião_salgado |
oooooOOOooooo
A figura define-se na devassa
fibra a fibra
do incorpóreo impalpável
a princípio
pincelada a pincelada
de emoções sentimentos diluídos
na pré derme dos fluídos
até à consistência espessa
da força da forma do volume:
corpos coloridos de vida
hajota
Belo, imensamente belo, o primeiro poema!
ResponderEliminarAs fotografias de Sebastião Salgado, são um imenso grito de angústia e desespero, de gente que já perdeu a voz. A triste realidade dos nossos dias e de outros dias já passados.
O segundo poema, o retrato fiel do sentimento do fotógrafo, e da alma de quem sente a dor alheia como se sua fosse.
O Humano Ofício da Humanidade é Amar, amar sempre.
Beijos, Poeta.
Todo un tiempo de espera para ser día y noche en plena luz.
ResponderEliminarAbrazo
E abre a mente...
ResponderEliminarLindo...
Beijos e abraços
Marta
Sem palavras!Soberbo
ResponderEliminarCoisas de uma Vida
" Imagens que dispensam palavras. "
Beijo, Boa noite.
Uma perfeita maravilha, Agostinho.
ResponderEliminarComo é hábito.
Aquele abraço
Uma contradição parece saltar do coração. E a emoção é tão forte que a ternura da imagem, deixa de ser dor, para ser um sorriso.Quer à vida, sim, mas também para si, Agostinho!
ResponderEliminarPor isso o céu, azul ou não, tem a mesma beleza.
Beijoo!
Gostei dos "olhos nos olhos um céu incendiado". A magnífica fotografia de Sebastião Salgado comove e inquieta por tudo o que representa de vida vivida, de abandono, de desamparo, "de emoções sentimentos diluídos" fibra a fibra, neste humano ofício que é viver.
ResponderEliminarUm beijo, meu Amigo Agostinho.
Olhos erguidos ao céu
ResponderEliminarEnxergam a fotografia
Pela luz que deveria
Mostrar os anjos ao léu!
Mas nem tudo é um troféu
À vitória! A covardia
Às vezes não alumia
A dor, nem tira o chapéu
Em reverência ao afeto
Nem mesmo um ato discreto
De piedade ela externa!
Triste covardia humana
Que faz uma mente insana
Ter a luz de um caverna!
Parabéns, amigo Agostinho! Lúcida postagem e belíssimo poema! Quanto às fotos do Salgado, muitas delas nos deprimem. Mesmo que seja necessário mostrar a tragédia dos comuns, é deprimente exacerbar a evidência! Grande abraço! Laerte.
Dois excelentes poemas.
ResponderEliminarQual deles o melhor...
Caro Agostinho, um bom fim de semana.
Abraço.
"quando chove o mesmo céu" é ... o Céu!
ResponderEliminaro primeiro poema é um poema solar (apesar da chuva) muito belo,
de que gostei muito.
o segundo poema tenho requer mais que uma leitura!
até lá...
um abraço
o primeiro poema, achei-o belo e sedutor.
ResponderEliminaro segundo poema olhando a foto e lendo diria que o poema é uma tela não pintada apenas escrita em palavras cadenciadas e assertivas.
Uma boa Páscoa
Beijinho
:)
Primeiro poema: Um pequeno hino ao beijo. Belo!
ResponderEliminarSegundo poema: É mesmo o segundo. Demasiado hermético, na linguagem. Pouco... poético.
Mesmo assim, viva o Poeta AJ!
No primeiro poema... um céu visto... por quem sabe ver, para lá do olhar...
ResponderEliminarNo segundo poema... a construção da realidade... com uma pincelada poética... a que a foto de Sebastião Salgado... veio acrescer em tom e profundidade... por quem sabe ver, para lá do olhar...
Mais um post excepcional, Agostinho! Parabéns! Feito por quem sabe mesmo ver...
Beijinho! Votos de continuação de uma excelente semana de Páscoa
Ana
Somos todos
ResponderEliminaresse misto...
Lindos versos.
Bjins
CatiahoAlc.
Belos poemas!
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