Mark Rothko, orange, red, yellow |
lavrem lavrem
agora que chove outra vez
semeiem poesia semeiem
esta noite até à alvorada
anunciem anunciem
na rua e no campo o amor
pichem pichem até mais não
a cor vermelha da paixão
chamem chamem
a cor todos com ardor
cantem cantem a canção
das quadras da Liberdade
pichem chamem cravem
o chão todo deste país
cravem cravem cravem
o vermelho sonho - cravos
levantem levantem
os braços todos e mais alguns
(outra vez) ninguém ninguém
esqueça a flor que fez Abril
Sempre quero ver se o Chico nota
algum cheirinho a alecrim...
hajota
Uma linda ode à liberdade!!
ResponderEliminarAquele abraço
E que se escreva poesia com a cor da paixão, da liberdade....
ResponderEliminarBom feriado...
Beijos e abraços
Marta
Muito bom!:)
ResponderEliminar*
Hoje um lamento, tudo mudou...
Beijos. Feliz dia de 25 de Abril...
Gritamos liberdade até ao enrouquecimento da voz. Os cravos vermelhos viram crescer no meu canteiro…
ResponderEliminarUm Beijo enorme, meu Amigo Agostinho.
Alegre, bem humrado e expressivo poema, amigo.
ResponderEliminarGostei muito.
Festejei a efeméride com uma homenagem...
Tudo bom.
Abraço festivo.
~~~
Até que a voz nos doa
ResponderEliminare mesmo que doa
ResponderEliminarMas que bela e original «cantiga»
que formidável ideia
de celebrar Abril
para além, como é evidente
das chuvas mil.
Tenho a certeza que o Chico vai adorar
deixar de ficar carente
e de certo já não vai cantar:
Canta primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
algum cheirinho de alecrim
Aqui há cheirinho a tudo o que é Português
Alecrim, alfazema, cidreira e a cravos-de Abril.
Beijinho, Agostinho!
original, criativo e belo Poema de Abril
ResponderEliminarvozes ao alto e venham mais cinco!...
caloroso abraço, Poeta!
Não sei o que aconteceu com o meu comentário!!
ResponderEliminarTudo bom.
Abraço
~~~
Claro que quis dizer que os cravos vermelhos vieram crescer no meu canteiro.
ResponderEliminarUm beijo, meu Amigo Agostinho.
Anunciar o amor dá medo. Talvez, só eu sinta assim...
ResponderEliminarA liberdade é bem gostosa e merece ser desfrutada com sabedoria.
Belo jogo de palavras, meu amigo.
Proseando num dia
Ninguém esqueça a flor que fez Abril... lembro-me em concreto de um Presidente da Republica, que fez sempre questão de nunca a usar, nos festejos de Abril... ocorreu-se-me... sobre alguém... que nunca tinha dúvidas e jamais se enganava... :-D
ResponderEliminarNão poderia concordar mais com a intensidade das suas palavras, Agostinho... e a exuberância das suas cores... pois a liberdade... nunca será um bem adquirido... mas um processo, em constante manutenção... tem de ser semeada... cuidada... e aparada... para a liberdade de uns... não passar por cima da liberdade de outros!
E acima de tudo... tem de saber ser muito bem conservada... pois há sempre umas mentes brilhantes... que adorariam desligá-la... para a tornar... numa recordação... em lugar de uma conquista...
Belíssimo post, Agostinho! E belíssima forma de nos fazer a todos... não esquecer da importância do Abril de 74...
Beijinho! Feliz domingo e uma óptima semana!
Ana
O odor a liberdade
ResponderEliminarAgostinho, meu caro amigo
ResponderEliminardigo-te, medindo as palavras : um dos mais belos e originais poemas de Abril
que me foi dado ler, ao longo dos anos!
caloroso abraço
Muito bonitas as expressões e me arrebaram todos os versos.
ResponderEliminarApreciei a pintura de forma especial.
Muito intenso, inspirado e super-original.
ResponderEliminarParabéns, Agostinho!
Pichaste uma bela homenagem ao 25 de Abril!
Ah,a falta que faz o cheirinho a alecrim!
ResponderEliminarHaja força e muitos cravos vermelhos!
Beijinhos, Agostinho :)
original e muito criativo, ainda assim que
ResponderEliminarAbril sempre!
mesmo que os cravos já não tenham mais o aroma de outrora
beijinhos
:)
Tão singelo e tão bonito este tributo a Abril...sempre!
ResponderEliminarbeijinho
Olá Agostinho querido
ResponderEliminarJá fazia algum tempo que eu não vinha aqui e quero te parabenizar pelo poema lindo e pelo blog que continua muto charmoso.
Beijos
Ani
Sim, a poesia, o amor, o sonho, a esperança devem ser sempre lavrados, anunciados, chamados, vividos, para que os seus cheiros, aromas e cores se impregnem em nós e nunca esquecidos.
ResponderEliminar(Aparte, respondendo:
- porque acho que sou apenas um acorde menor deslizando numa melodia... a melodia da vida.
- E ali, na cave, e também clave, feita blogue, para além de alguns outros registos a sair do tom, cabem também outras notas dignas de registo, algumas que já tiveram antes o seu tempo de validade, mas que não quero esquecidas.
Grata pelas visitas e palavras luminosas.
Haja-nos sempre alguma luz que nos visite!)
Beijinhos.
(Sim) Fátima. :)