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| sirène & poison - marc chagall |
Recordo hoje o coral e as conchas,
o vermelho saturado do ocaso
entre o mar e o céu pintado,
os matizes refulgentes
da evolução cromática do fogo,
da brasa soprada da criação
até à ferida ofuscante da fissão do átomo.
Recordo o coral e as conchas,
evoluindo naquele acaso
tranquilo, o contorno espreguiçado
em contraluz, nas coleantes
linhas suspensas do pescoço
a saires da água. A ebulição
cresceu em mim: ainda hoje te amo.
hajota
Interessante o poema e a tela de Chagall. O começo de tudo...
ResponderEliminarObrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
Aconteça o que aconteça
ResponderEliminarque a cada um
a ebulição nos cresça
Será assim, no Éden
O Éden é a procura incessante. :))
ResponderEliminarBonito este poema.
Boa noite!
Comentarei amanhã, Agostinho.
ResponderEliminarUm abraço.
Uma ode a uma sereia, Agostinho?
ResponderEliminarGrande abraço!
muito belo, e fechou com chave de ouro.
ResponderEliminargostei deveras!
a tela bem escolhida.
:)
Continuar a amar recordando o coral e as conchas. Muito belo, amigo.
ResponderEliminarUm beijo,
Para o meu gosto, Marc Chagall "existe" a partir de 1915.
ResponderEliminarCurioso como em Paris consegue ser absolutamente diferente dos outros já grandes e diferentes pintores !
Não conhecia este trabalho ( nem tão pouco imagino onde esteja ).
Há vários que admiro especialmente. Cito "O GALO", "O VIOLINISTA VERDE" e "OS AMANTES".
Parabéns muito sinceros pela poesia.
Um abraço.
"Recordo hoje o coral e as conchas,
ResponderEliminaro vermelho saturado do ocaso"...
...e que o amor prevaleça...
abraço
Agostinho,
ResponderEliminarNeste poema em que a origem se faz presente como ponto de ousadia e subversão de um poeta capaz de dizer "te amo" !
Encantada e agradecida.
Abraço.
.
ResponderEliminar.
. respiro e aspiro esta Poesia inquietante .
.
. e curvo.me .
.
. rendido .
.
. um bom fim.de.semana .
.
.
~
ResponderEliminar~ ~ Versos coloridos que retiram da paleta, cores deslumbrantes com que pintam a paisagem do Éden,
~ ~ Mas quem entrou em ebulição? Terá sido o peixe ou quem andou por lá em sonhos?
~ ~ ~ Abraço amigo. ~ ~ ~
~ ~
ResponderEliminar~ ~ ~ Lindo o momento-- num ocaso magnífico-- em que a Natureza festejou e consagrou um dos seus mais belos milagres!
~ ~ ~ Como de uma crisálida, surge num peito quase juvenil, o nascimento de um sentimento de amor e paixão intenso, dos que duram a vida inteira, até o último suspiro.
~ ~ ~ ~ As maiores felicidades para o teu amor, Poeta. ~ ~ ~ ~
Olá, o mundo é grande sem dúvida, e nele encontramos pessoas que nos deixam mensagens simpáticas nos nosso blogs! e vim em bom momento saborear uma agradável poesia!
ResponderEliminarBjs
Vislumbro algo de pessoal relacionado com a data... Estarei certo? Só o poeta o saberá...
ResponderEliminarNão existem amanhãs
ResponderEliminarsem boas memórias