sexta-feira, 30 de maio de 2014

Acróstico a uma cachopa



No âmago dos nomes está 
uma alma que lhes dá vida.
Em sonhos inventa atrevida
cores com que pinta dias
de suspiros e melodias
deitada em nuvens de chão
donde brota o gosto da paixão.

As oito pétalas, da flor!
Filigrana de delicado coração
iluminada de loiras searas de pão
labuta e vence todos os muros
ousada nos caminhos mais duros
musa que inspira e acorda 
empatias a rodos transborda
nobre e ínclita renascida 
amor de todos querida.


Matisse. La blusa romana

hajota

12 comentários:

  1. E a alma pinta o nome, o tempo...Delicadamente...
    Obrigada pela visita
    Beijos e abraços
    Marta

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  2. É bonito!

    (Encontrei o nome da "cachopa")

    Um beijo e bom fim-de-semana!

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  3. ~ ~ "Amor de todos querida."

    ~ ~ Deve ser simpática esta Filomena, cachopa a quem são
    ~ atribuídos tantos dotes, tantos méritos e tantas qualidades.

    ~ ~ ~ Um aplauso à poesia e à juventude. ~ ~ ~

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  4. Muito bom e nada fácil! A cachopa merece!

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  5. Uma bonita homenagem.
    Matisse foi uma bela escolha.
    Boa noite!:))

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  6. O nome. A alma. O tempo. Os sonhos feitos vida. Encontrei tudo neste poema tão belo...
    Um beijo, amigo.

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