da boca dum homem.
Dois bois que eram quatro olhos,
na boca do homem olhos tragados
por
areia estéril, regada
a suor do lavrador que a arou.
Olhos prodigiosamente libertados
em manancial fresco, ouvi do homem,
em manancial fresco, ouvi do homem,
onde antes apenas um deserto.
E ainda agora, não o homem,
fui eu que vi
fui eu que vi
sem lavrador olhos bois,
uma roda abandonada pois,
que transparece numa parede
às pedras inutilidade,
às pedras inutilidade,
jorra por encanto afinal
histórias em fios cristalinos de verdade
que se desprendem
dos olhos de gente.
histórias em fios cristalinos de verdade
que se desprendem
dos olhos de gente.
hajota
Essas "histórias em fios cristalinos de verdade que se desprendem dos olhos de gente" são as que os seus olhos sensíveis podem recordar e guardar em suas mãos o suor, tanto, de quem arou a terra e com ela se confundiu...
ResponderEliminarUm beijo.
Ah, POETA! Parabéns!
ResponderEliminarPareceu-me o brincar das palavras num espelho barroco.
ResponderEliminarGostei.
Boa noite!:))
~ ~ Memórias respeitosas de tempos difíceis, em canto sentido e magoado. ~ ~
ResponderEliminarHá sempre histórias...Há sempre um olhar perdido em memórias...
ResponderEliminarGostei muito...
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta
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ResponderEliminar.
. ainda há quem não saiba onde reside a Poesia .
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. um abraço .
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