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Pelas esquinas ásperas
dos dias deslizam
consoantes de nuvens e luz
a lamber o granito inocente
na fé de que vogais rombas,
ao cair da noite, de repente,
chovam como maná.
Do céu?
No vácuo da serenidade tardia
os cordeiros condenados
conferem as palavras sem pressa
talhando a gema à vontade.
Afagam-lhe as faces com pó e azeite
à espera que alguém lhe encontre
o brilho do deleite.
hajota
Só quem não labuta não consegue atingir o brilho. É preciso a constante procura.
ResponderEliminarBom domingo!:))
De acordo Ana. Por vezes o bailado das letras baralha-nos os olhos.
EliminarÉ precisar cortar, polir até que brilhe...Como o sorriso quando vem da alma...
ResponderEliminarBom domingo
Beijos e abraços
Marta
Cortar, acrescentar, polir. Encontrar a cor certa que emerge no momento.
EliminarObrigado.
Mais uma gema de palavras... sobre palavras! O filão prossegue rico! Eia, jovem!
ResponderEliminarSincera_mente, estás na maré certa.
EliminarObrigado pela apreciação. E não te esqueças que estou esperando por um tal eremita saído da nevoenta serra.
... cujo nome é Agostinho!
EliminarFiquei a saber.
EliminarOs books que trouxeste estão à minha guarda (6).
Já li e reli o poema e não sei se o interpreto bem.
ResponderEliminarVou voltar, para ler mais.
Boa noite e uma boa semana!
Por esta altura, Isabel, já terá fixado no chumbo o enigma inicial.
EliminarPalavras sem pressa é artesanato de letras.
Obrigado pela atenção e persistência.
Bem...
EliminarMas gostei das "Palavras sem pressa é artesanato de letras"!
Cada vez mais acho que é preciso viver com a máxima calma
ResponderEliminarAquele abraço e votos de boa semana
Com calma consegue-se observar melhor.
EliminarPedro, tudo de bom, a 100% e a velocidade de cruzeiro.
Bela tradução da pedra...
ResponderEliminarMuito bom!
... que é moldada e afeiçoada ao sabor do momento.
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