Fresquinho, fresquinho...
e eu que me esqueci de cultivar: família, inocência, delicadeza,
vou morrer como um cão deitado à fossa!
Mais um cheirinho.
queria fechar-se inteiro num poema
lavrado em língua ao mesmo tempo plana e plena
poema enfim onde coubessem os dez dedos
desde a roca ao fuso
para lá dentro ficar escrito direito e esquerdo
quero eu dizer: todo
vivo moribundo morto
a sombra dos elementos por cima
Não sou grande fã da obra de Herberto Hélder, Agostinho :(
ResponderEliminarFechar-se num poema...que palavras avassaladoras.
ResponderEliminarbeijo
.
ResponderEliminar.
. curvo.me .
.
. como sempre . rendido .
.
. um abraço .
.
.
Esquecemo-nos muitas vezes de cultivar...
ResponderEliminarTenho o meu exemplar aqui ao lado, mas ainda não o abri. Hoje comprei vários livros,(baratinhos) na feira anual de antiguidades e velharias, de maneira que ainda estou a apreciar o stock.
Um beijo
Hoje comprei um livro de poesia também, mas não o de Herberto Helder de quem gosto bastante.
ResponderEliminarO livro que comprei é, para mim, de uma beleza maior [não estou a comparar com H. H. ]: "A Dama do Unicórnio" de Maria Teresa Horta. Gosto muito das tapeçarias em causa. Já fiz um registo sobre elas na minha janela. O livro traz também poesia em audio e as fotografias são muito boas bem como os poemas.
Irei colocar um dia destes.
Boa noite e boas leituras. :))
o surrealismo de Herberto Helder.
ResponderEliminareu gosto!
:)
Um poema que fala e abre o Mundo....Fecha-se naquele momento, mas abre outros horizontes....
ResponderEliminarLindo....
Beijos e abraços
Marta
~
ResponderEliminar~ Fico à espera de umas quadras, românticas, alusivas à presente efeméride...
~ ~ ~ ~"Teu xaile de seda escura
~ ~ ~ ~ É posto de tal feição
~ ~ ~ ~ Que alegre se dependura
~ ~ ~ ~ Dentro do meu coração."
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ Fernando Pessoa
~ ~ ~ ~ ~ Abraço. ~ ~ ~ ~ ~