sexta-feira, 13 de junho de 2014

A egípcia


Nu Bleu IV - Matisse
Raios de sol luzem fulgurantes
e cegam olhos ardentes
confundem seres dementes,
mas rasgam largos horizontes

Encontraste-te só e perdida
nos cumes altos do mundo
onde os anjos pairam nos sonhos,
mas respiraste o ar da vida

E viste no longe um poeta
que nas águas do Nilo
porfiava inquieto pela egípcia,
lavrava febril do pó
a esperança de dar,
naquele árido deserto tão só
a forma firme à diva.










hajota




8 comentários:

  1. Uma terra a viver um período muito conturbado, Agostinho
    Aquele abraço e votos de bfds

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  2. ~
    ~ ~ ~ Bravo, poeta!

    ~ ~ ~ B e l í s s i m o !

    ~ ~ ~ Excelente fim de semana.

    ~ ~ ~ ~ ~ ~ Abraço. ~ ~ ~ ~ ~ ~

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  3. AgostinoIIamigo (passo a chamar-te assim; se gostas, ok; se não gostas... ok)

    Estou deslumbrado; D E S L U M B R A D O!!!!! Um poema bué da fixe, dizem os meus netos e digo eu também!

    És um Poeta (com caixa alta), um excelente Poeta. Vá, outro! E mais outro! E mais!

    Abç

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  4. Gostei do poema e da imagem escolhida!
    Um bom fim-de-semana!

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  5. Que haja sempre um poeta para dar voz à vida...
    Lindo...
    Beijos e abraços
    Marta

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  6. Egipto, um local mágico que ainda hei-de visitar.
    Um poema lindo.
    :))

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  7. E a magia também acontece em palavras.

    Beijinhos

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  8. Linda poesia!! Super adorei o teu poema!! Fica com deus!! mundomusicaldacarolina.blogspot.pt

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