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Escorro
a cal das palavras
tão
docemente deitadas
na
cama dura do poema
onde está a raiz da pena.
Olho a gaivota a romper
o turbilhão de espuma
já na fímbria do alento.
Quem
sabe dos barcos
a
subir na maré
aos olhos da madrugada?
Um
sussurro pode ser
inconciliável
ruído
a rasgar desprevenidos
na inocência da noite.
hajota
"Quem sabe do barcos
ResponderEliminara subir na maré
aos olhos da madrugada?"
Inspirado! Sublime!
O Sr. Hajota é um caso sério!
Mais uma pérola.
ResponderEliminarExcelente!!
com a candura das palavras simples, um poema dos mais belos que li da tua autoria.
ResponderEliminargostei muito, apenas falta a imagem de um barco, mas isto sou eu que digo, não é relevante.
muito obrigada por esta partilha tão bela.
um beijo
:)
~ As estrofes são belas, mas não entendo minimamente a coerência que há entre elas.
ResponderEliminar~ Só pode ser burrice minha...
Se mirar, mais afastada do quadro, verá quem sabe, valquírias.
EliminarFalta uma vírgula: ..., verá, quem sabe...
EliminarEsse sussurro da brisa que rompe juntamente com a gaivota a madrugada....
ResponderEliminarUm novo dia...
Lindo...
Beijos e abraços
Marta