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Na abertura o punhal
aguçado espeta.
A primaveril força natural
detonada num afago
incendeia o sangue vermelho de
paixão
e esvai-se num lapso o vulcão,
numa intermitência epilética de lava.
Acabado o golpe, exangue, em
cinzas
recolhe à mortalha ocasional
em aparente morte,
a arma jaz entre parênteses…
Renitente nas reticências!
Das reticências nasce de novo
numa intuição sem tino de animal
embriagado por odores divinais.
O instinto volta à carne
numa aurora boreal de cores
cegas
cumprindo o seu imarcescível
destino:
beijar a flor do amor
até que o ponto se afirme em
negas.
O ponto final.
hajota
Entre amigos, aplaudo vivamente mais um dos seus escritos de excelência, Agostinho.
ResponderEliminarAquele abraço e votos de boa semana!
Gostei particularmente da primeira estrofe.
ResponderEliminarMuito bom...
Abraço
Um golpe que me arrepiou.
ResponderEliminarMuito intenso e poderoso.
Beijinhos
Muito, muito bom! Inspirado.
ResponderEliminarNem parêntesis, nem reticências! Uma aurora boreal de pura poesia!
E deixa adivinhar um outro poema...Profundo, apaixonado...
ResponderEliminarGostei muito...
Beijos e abraços
Marta
é assim a paixão (toda a paixão)
ResponderEliminarmuito bom!
:)