http://br.freepik.com/ |
No
ocaso da vida
chega a liberdade de ser
alma sem eira nem beira,
passar a salto a fronteira
com o céu no peito a crescer
onde estive estou e estarei.
fora do tempo?
não importa, não é meu,
basta o que Deus me deu:
a certeza do vento e do sol.
e, se me deito à noite a sonhar,
a felicidade
de ficar encharcado de saudade:
tantos olhos a brilhar!
hajota
melodioso...
ResponderEliminar:)
A sua veia poética é simplesmente excepcional, Agostinho
ResponderEliminarAs memórias também já me assaltam, uma vez por outra, deixando-me os olhos marejados, apesar de não ser saudosista.
ResponderEliminarO poema é tocante, para quem entende estes ocasos.
~ ~ ~ Um dia verdadeiramente bom e bem aproveitado. ~ ~ ~
Este é excepcional, Agostinho!
ResponderEliminarEstá inteiro e tem tudo o que deve ter e nada mais!
Parabéns!
FF
Mais 8 olhos no firmamento.
ResponderEliminarQuais olhos?
EliminarDos amigos que aqui vieram.
EliminarObrigado e FDS.