Tenho a sina de rico e ser herdeiro
de fartas fortunas, escritas sem rol,
ouro pinta as frinchas do meu palheiro.
Raios abrem-me os olhos o ano inteiro,
por nada traz um afago o meu sol
deixa-me sonhos. Sem dinheiro
andarilho nu pelo mundo inteiro
estender-me-ei por fim no lençol,
alvíssimo, no cume derradeiro
um raio branco em pó fulmina certeiro
a matéria do eu. Por fim abole
cumprindo a volta ao futuro primeiro.
Quando voltar hei-de ser marinheiro...
pisarei praias beijadas pelo sol,
beberei palavras no nevoeiro.
pisarei praias beijadas pelo sol,
beberei palavras no nevoeiro.
hajota
"Quando voltar hei-de ser marinheiro...
ResponderEliminarpisarei praias beijadas pelo sol,
beberei palavras no nevoeiro."
Um final de poema que dá sentido ao poema inteiro.
Abraço.
Obrigado pela visita e comentário.
ResponderEliminarEstá a pensar em alguém que foi obrigado a partir recentemente, Agostinho?
ResponderEliminarAmigo Pedro, n\ao propriamente, pode ser um sonho meu.
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