Entra-me pelos olhos a luz crua da cal
tão branca que cega,
as paredes afastam-se figurando o espaço real
do quarto enorme e eu tão pequenino.
a cama de ferro no meio,
onde dorme o menino,
tão grande nos sonhos, de ser grande.
os mesmos olhos.
as paredes, hoje, roubam espaço
ao sono que resta
para o sonho, nem luz nem sesta.
2011
hajota
retirada da web |
Tão lindo, Menino!
ResponderEliminarParabéns!
"Entra-me pelos olhos a luz da cal..." - uma pérola!
~ Enquanto há vida, existem sonhos.
ResponderEliminar~ A prova?
~ Este poema.
~ Triste, mas um sonho brilhante!