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Com uma trouxa de nada
uma
raça de coragem
levantou
ferro, partiu em viagem
na
aventura do mar,
por no
retângulo já não dar.
aspira
outra largueza
fugindo
da terra sem chão
lança-se
à aventura
em
sonhos e ilusão.
abre os
braços na procura,
quando
os fecha e acorda
encontra
firme escultura
torneada cor de azeviche.
fica
preso no feitiço
do acre
sabor do lume,
sente
da juventude o viço,
sobe a
montanha até ao cume
alivia
todo o pecado
do
velho mundo deixado.
que lhe
importa o preconceito
da
gente pérfida que ficou?
derrubou
muros, ganhou jeito
cativo
da orquídea que o beijou.
2010
hajota
~
ResponderEliminar~ ~ ~ ~ B e l í s s i m o ! ~ ~ ~ ~
~
~ ~ ~ E m o c i o n a n t e ! ~ ~ ~
~
~ Cumprimento o seu talento e sensibilidade. ~
Somos muitos nessa situação, Agostinho.
ResponderEliminarMas que souberam fazer limonada com os limões que a vida lhes deu.
Aquele abraço e votos de bfds!!
A felicidade do homem não tem tempo nem lugar marcados. Conquista-se.e o mundo é grande.
EliminarO mesmo acontece com a felicidade de uma mulher...
EliminarA todos os que se atrevem, Majo.
EliminarBFS
Aí está um poema em que o poeta pouco inventa. Viveste na pele (e também na alma) essa experiência...
ResponderEliminarBela síntese fizeste daquilo por que passaste!
(Não alcancei - poeta não sou... - o que será essa "firme escultura, torneada cor de azeviche"...)
Inventar... inventar, não. Na vida tudo está inventado. Podes é pintar a cores a paisagem, o cheiro e a cor da experiência... Adivinha.
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