As margens definem o ser
que das águas cruza a fronteira,
em águas se rompe inteira
a paixão e o sonho de ter
o mundo, na aventura
de rasgar a terra, dura
esperança de vencer
a torrente de águas
que nascem das mágoas
sentidas por todo o ser.
2011
hajota
~ Um poema forte, melancólico e sentido, acompanhado por uma ilustração espetacular.
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~ Brilha o bom gosto. ~
Sente-se o teu espírito de velho migrante.
ResponderEliminarConcordo com Majo: a foto que ilusta o poema é tão intensa como ele...
Obrigado aos dois. A fotografia vale muito, muito mais. Tem a marca de Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro, grande entre os maiores deste mundo. Por lapso, não tinha ainda referido o autor.
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