o brilho indigente dos marinheiros
é labor de dias inteiros
cheios de nada fazer, pasmados.
a
desesperança medra
como peste, do tédio na ribeira das naus
tal como
a miséria escrava
num tugúrio de Bangladesh.
os bancos avaramente
cobram em juros os ossos
cansados da crise inerente
ao ajustamento. só destroços,
vidas perdidas, repetidas
numa sucessão fatal
sem estrela polar.
hajota
sem estrela polar.
hajota
~ Um canto oportuno mas demasiado redundante e lúgubre para o meu gosto.
ResponderEliminar~ Um belo poema que merecia uma nota de esperança ou de fé.
~ Diz o povo:
~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ""Não há mal que dure, nem ... "" ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~
O provérbio vinha mesmo a calhar, Majo. Obrigado.
EliminarMuito bom.
ResponderEliminarBoa noite!:))
Obrigado pela visita e apreciação.
EliminarBoa semana de trabalho.
demasiado cruel, demasiado real...
ResponderEliminar:(
Eu cá, acho o máximo, Agostinho. Cáustico, mas, infelizmente, realista...
ResponderEliminarE um excelente poema!