Adolescencia - Salvador Dali |
debruçada à janela vê
como ele está bonito
cresceu tão depressa!
já lá vai a infância
como os anos passam…
na imensidão da
planície
em toda a superfície
correm gazelas numa
elegância
de passerele
que pernas tão altas
a roupa não lhe serve
é urgente ir ao shopping
dão corridinhas para
ensaiar
fugas dos ataques
felinos
pois, não tarda, começam as aulas
não pode ficar envergonhado,
as garinas não o vão largar,
deixar em paz,
pobre rapaz
para quem estará guardado?
coração em sobressalto
aceleram para não
serem caçadas.
que princesa lhe vai calhar?
hajota
Gostei do poema que casa tão bem com a tela de Dalí.
ResponderEliminarBoa noite!:))
~ Muito breve, diria, efémera, é a época de sonhos principescos; agora que os
ResponderEliminarcasamentos fazem-se e desfazem-se, cada vez mais cedo.
~ Mas estas não são histórias poéticas...
~ Poético é perceber como a cirancinha se tornou um elegante mancebo que se prepara para a dança do acasalamento.
~ ~ ~ Ótimo Domingo, Agostinho. ~ ~ ~
não sabemos, o futuro é uma incógnita.
ResponderEliminarum poema bem "casado" com a imagem escolhida.
beijo
:)
Este poema tem um quê muito especial, que não sei definir... Lirismo, erotismo, sensibilidade...
ResponderEliminarFaz-me lembrar as cantigas de amigo e de amor da Idade Média.