tu – eu - bates à porta?
mão morta mão morta ...
um tempo distante
mão morta mão morta ...
um tempo distante
que presente faço.
em súplica de mel
subindo ao regaço
numa sedução irresistível,
irrecusável
de menino, tu, e eu quase velho
à espera duma história
do fundo da memória
vai bater àquela porta...
tu, ontem, quem está lá?
eu, amanhã haverá?
mão morta vai...
2011
hajota
Mão morta vai bater àquela porta
ResponderEliminarTantas vezes que ouvi isso em garoto!!
Aquele abraço e votos de boa semana!
Com histórias e brincadeiras destas muita gente se fez homem.
EliminarBoa semanada!
Sublime, Agostinho. Tão repassado de nostalgia...
ResponderEliminar(Se me permites o reparo, o "Porque" inicial tende a ser "Por que"
Abraço!
Obrigado, Sincera-mente! O espacinho já lá mora para que a coisa fique precisa.
EliminarMemórias de infância bem trabalhadas.
ResponderEliminarGostei muito.
Boa noite!:))
Obrigado.
Eliminar~ Haverá muitos amanhãs, Agostinho!
ResponderEliminar~ Pensamento positivo!
Há muitos, Majo. Para uns há risos, para outros, fatalmente, há choro. É a dualidade da vida. O tempo chato e persistente deste inverno plúmbeo dilui as peles brancas de tanta gente e esvazia-lhe a vontade de viver. Que sentirão milhares de pessoas a viver com os ratos neste país? O que me calhará amanhã?, pergunta quem dorme deitado no frio dos desvãos.
EliminarMas há sempre uma esperança nas flores que vão surgindo por aí.