A gente na
esperança verde
que o céu se abra e
mate,
e mate a sede
à côr do monte que
não espirra
à sementeira no campo
perdida.
A gente aspirando o
eflúvio
da natureza-pirra
salva num dilúvio
do sangue da vida.
O satélite no
espaço vê
chuva na quinta,
afiança a senhora da tv.
afiança a senhora da tv.
A gente num ardor
de fé,
igreja cheia, um sufoco
de maresia de sal,
um polé,
para remissão dos
pecados
o padre, de gesto
diácope,
asperge o hissope
em pingos benditos.
Qual chuva?
Uns borrifos!
hajota
Uma dedicatória ao Dia da Terra?
ResponderEliminarAquele abraço e votos de boa semana!
Foi escrito numa primavera particularmente seca.
ResponderEliminarObrigado, Pedro.
Às vezes os dias de chuva são "catalogados" por quem não sabe nada de paixões...
ResponderEliminarUm abraço, amigo.
Verdade, paixões que nem a chuva esmorece.
EliminarObrigado Graça. Que nos intervalos haja sol para iluminar o caminho.
em dia da terra falemos do seu alimento.
ResponderEliminara chuva!
belo poema.
beijo
:)
Obrigado, Sol, pelo apreço.
EliminarTalvez Maio grite mais alto
ResponderEliminarA Terra foi fecundada. Dela há de nascer a flor.
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