Outono, José Malhoa, Wikipédia |
tingidos de amarelos e avermelhados tons
os dias
vão-se vestindo com menos roupa
sem que
ninguém os impeça,
vibram no
horizonte sons
anunciando a irresistível dormência,
o sol cai de
repente na iminência
injustificada
de antecipar horas de
deitar
e das profundezas da terra as sombras
envolvem de
surpresa quem calhar.
lá fora, sempiterno,
o rouxinol
em tremuras
de
cristal adivinha brancuras
bordadas nas
noites de inverno.
2013-10-20
hajota
O outono persiste como se do inverno passasse logo para ele.
ResponderEliminarBonito o seu poema.
Boa noite!
A Primavera veio dizer olá e foi-se embora muito depressa.
ResponderEliminarQue dias mais deprimentes!!
uma ode à Natureza e à Primavera que não quer ficar.
ResponderEliminarmuito bonito o seu poema.
beijo
:)
~ A paciência, pode não parecer, mas também é, um importante fator de sucesso.
ResponderEliminar~ Um lindo poema, com uma ilustração muito bem conseguida, aparece completamente desfasado no tempo, o que lhe rouba muito do seu valor.
~ Mesmo que o tempo não deixe transparecer, mesmo que a humanidade esteja soçobrando, ainda que efémera, é Primavera, é tempo de erupção de vida, de amor e de esperança.
~ Não há nenhum espírito dramático, mesmo que poético, capaz de alterar as leis da natureza, é por esta razão que surgem as primaveras quentes... Primaveras de esperança! ~ ~ ~
Bonito poema, antecipando o outro, já no prelo (certamente), alusivo à Primavera que devia estar aí...
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