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Arruma
a calvíce pêlo a pêlo,
que
cabelo… nem vê-lo.
Naquele que persiste
reside a dignidade, a segurança,
a salvação do ego.
Os olhos que na cabeça moram
no engano conservam firme esperança,
porém,
o pente
espantado vacila, de repente
na
orelha tropeça onde
sobra melena
que
engana os
olhos de dentro.
Claro
que todos veem
na evidência do luar
belo,
liso, brilhante,
as
farripas do careca
cativas
num cuspo de laca:
um
quadro hilariante!
hajota
Lembra, um poema ouvido
ResponderEliminarenquanto menino
não de calvíce falado
mas de um enorme toucado
teu estilo
lembra o Nicolau Tolentino
O que me motivou foi uma pessoa concreta, com que me "meto" de vez em quando desafiando-o a cortar a "cabeleira".
Eliminarsorri e gostei.
ResponderEliminarmas, dizem que é dos carecas que elas gostam mais.
:)
Esse é o ditado popular que estará alinhado com antigos conceitos de fiabilidade e infalibilidade nas escolhas amorosas: se a donzela escolhesse um velho tinha homem para sempre com garantia de fidelidade (?).
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