poemas, histórias, sonhos, arcos-íris cores
perdidos na imensidão de areias primícias
semeadas de cinzas, descuidos e amores.
Algarismos redondos, barrigas
dobradas,
dispostos na ordem inexorável do
abismo
um seis-nada no arábico
simbolismo,
nada o vácuo das
fortunas deixadas.
O horizonte de neblina coberto
paira incerto.
O sopro
em câmara lenta,
na via de único sentido,
desafia as escarpas.
A dúvida em sístoles
espasmos e dores
traz as tempestades
do solstícico trilho dos sessenta:
o sopro caminha para o fim.
hajota
Às vezes parece que ouvimos a voz declinante do tempo e tentamos lembrar as emoções, os sonhos, as memórias... E é em "câmara lenta" que vislumbramos o "único sentido" da vida, a mesma vida que amamos todos os dias com a paixão de sempre. Gostei muito do seu poema, amigo. E fez-me pensar. Um beijo.
ResponderEliminar~ Largas e esplendorosas primaveras, podem ter os "sessentinhas".
ResponderEliminar~ ~ ~ Há que as aproveitar muito bem. ~ ~ ~
O rio corre e nós corremos com ele, mas para desespero nosso um dia não vamos com o rio.
ResponderEliminarMuito bonito, parabéns.
Boa noite!:))
Notável! Parabéns, HaJota
ResponderEliminaros anos que passam ....
ResponderEliminara mocidade que se esvai.
:)