quarta-feira, 9 de abril de 2014

Traço de verde

fonte:web

na vacuidade do espaço vazio
negro de escuridão, nós,
enredados em nebulosas
circunvalações neuronais,
sem saber,
que o brilho futuro se projeta
sem hesitações nem ses,
dum simples suspiro de luz
animada à velocidade divina de
duzentos e noventa e nove milhões,
setecentos e noventa e dois mil
quatrocentos e cinquenta e oito metros.
do cósmico traço de verde
surge a centelha que dá a vida
agora e aqui, nós. 

hajota

5 comentários:

  1. ~
    ~ ~ Nunca pensei encontrar a velocidade da luz inscrita num texto poético!

    ~ ~ ~ Muito interessante este poema cósmico. ~ ~ ~

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  2. Inesgotável essa veia poética, Agostinho

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  3. cósmicos, divinos.... de muitas cores... assim somos nós :)

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  4. Física Cósmica em verso!
    Que mais virá daí, Hajota?

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  5. à velocidade de um poema e assim se fez luz.

    muito belo!

    :)

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